A Petrobras anunciou ontem (11) que elevará o preço da gasolina a partir desta quinta-feira (12). A saber, o aumento do valor do combustível é o segundo desde o início da gestão do general Joaquim Luna e Silva, cuja oficialização na presidência ocorreu em meados de abril. A saber, o diesel não terá reajustes.
Em resumo, a gasolina ficará 3,3% mais cara, o que corresponde a uma elevação de R$ 0,09 por litro. Assim, o preço médio do litro do combustível subirá de R$ 2,69 para R$ 2,78. Vale destacar que este reajuste atinge apenas as refinarias.
“… acompanhando a elevação nos patamares internacionais de preços, e de forma a garantir que o mercado siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento, o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,78 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,09 por litro”, comunicou a estatal em nota.
A propósito, o último reajuste realizado pela Petrobras ocorreu em 6 de julho, quando o preço da gasolina subiu 6,3%. Com a nova elevação, a gasolina passa a acumular forte avanço de 51% em 2021. Já o diesel, que não teve reajuste, ficou 40% mais caro neste ano. Aliás, o petróleo Brent, que é utilizado como referência mundial para as variações dos preços dos combustíveis, acumula alta de cerca de 38% no ano.
Postos de combustíveis definem seus reajustes
Essas elevações dos preços devem ser analisadas de perto pelos consumidores. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Isso quer dizer que os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes.
Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos. Lembrando que os reajustes realizados pela Petrobras atingem os preços das refinarias. Isso quer dizer que os combustíveis vendidos pela estatal são mais baratos, justamente por haver muito menos fatores que elevam seus preços.
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