Como é sabido, o Auxílio Brasil é um novo modelo de programa social do governo federal, em execução desde novembro de 2021. Ele veio para substituir o Bolsa Família, já extinto.
Mesmo com o grande volume de informações que trazemos aos nossos leitores, ainda pode ficar a dúvida de qual o motivo, afinal, para a mudança de programa.
Aqui vamos entrar apenas no mérito das características do programa social e as explicações concedidas pelo ministro da Cidadania, João Roma. Acompanhe.
Auxílio Brasil
Em entrevista concedida para a Rádio Metrópole, para o programa JB no Ar, nesta segunda-feira (14), Roma foi abordado sobre o novo programa social.
O ministro trata o novo programa como uma reformulação do Bolsa Família. Ele lembrou das questões necessárias para que fosse possível essa implementação, tal como a PEC dos Precatórios. Assim, de acordo com Roma, os recursos foram triplicados para a população mais vulnerável.
Sobre a mudança, o ministro explica que não se trata apenas de uma alteração de tíquete (valor), e sim uma interligação com outras políticas públicas, mudando, portanto, a sua concepção.
É por este motivo, explica o ministro, que o programa mudou de nome. Roma destaca que o presidente Jair Bolsonaro não fazia questão da troca do nome para o programa, mas que o próprio ministro insistiu nesta medida, por se tratar de outra ferramenta, um outro instrumento para a transformação social.
“No Auxílio Brasil, diferente do programa anterior, se uma pessoa consegue um emprego com carteira assinada, ele não perde o benefício. Hoje, se ele conseguir o emprego, permanece com o programa e ainda tem uma bonificação extra de R$ 200”.
“É um programa transformador, para tentar ir além de uma proteção social ao cidadão, poder fazer com que ele transforme a sua realidade de vida”, afirma o ministro da Cidadania.
Roma destaca também que a fila de espera do Auxílio Brasil foi zerada e que o valor mínimo repassado é de R$ 400. Ele enfatiza que não significa que todos irão receber o mesmo valor, pois existem casos em que os beneficiários recebem mais.
No entanto, ele garante que ninguém que esteja enquadrado no programa terá um repasse menor do que R$ 400.
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