Dilma Rousseff escreveu um artigo para o Brasil de Fato em que abordava mais sobre o processo de impeachment que sofreu no ano de 2016. Segundo ela, em menos de 3 meses de governo já haviam os pedidos de recontagem de votos e uma tentativa de sabotagem contra o governo quando as medidas não eram aprovadas. A principal razão foi o enquadramento forçado do Brasil em agendas neoliberais na economia, que já havia sido derrotada por mais de 04 turnos nas urnas. Consequentemente, aprovava pautas que aumentavam os gastos de forma expressiva e diminuíam as receitas.
Outro ponto de destaque era que impediam que projetos relevantes para o país fossem aprovados – já que, como diz Bolsonaro, os projetos não são uma escolha somente do presidente. O jornal SUL 21 afirma: “A farsa do impeachment de Dilma Rousseff, sem crime de responsabilidade (…) entrou para história do Brasil como o capítulo mais vergonhoso e degradante da República.”
No dia 12 de maio de 2016, o Senado havia aprovado o processo com 55 votos contra 22. O plenário da Câmara dos Deputados havia aprovado o documento com 367 votos favoráveis e 137 contrários. Foi somente no dia 31 de agosto que a presidente perdeu o cargo por 61 votos favoráveis contra os 20 contrários.
O fato curioso nesta história é que 40 destes que votaram a favor eram alvos de investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro. No último ano, o golpe foi divulgado ainda mais pela obra “Democracia em Vertigem”, da cineasta Petra Costa. Ela é membro da Academia de Artes e dirigiu “Olhos de Ressaca”.
Historiadores defendem como golpe: “não há como mudar os fatos”
Sabotagem: palavra que surgiu durante a Revolução Industrial em que funcionários colocavam sabotas (sapatos duros e pesados) entre as engrenagens de um maquinário para que não funcionasse. O mesmo se encaixa para o ocorrido no ano de 2016: os funcionários inseriram as sabotas nas políticas públicas, recusaram as pautas de esquerda e enalteceram ideologias liberais. O Jornal Sul ainda afirma que o golpe causou, além de prejuízos econômicos, retrocesso nas relações internacionais que fizeram com que a imagem brasileira se tornasse degradante.
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