Uma recente pesquisa realizada pela Consultoria Quaest e a Genial Investimentos e divulgada nesta quarta-feira, 12, mostra que o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, retomou a popularidade entre os eleitores. No entanto, a aprovação é observada entre os beneficiários do Auxílio Brasil, programa social substituto do Bolsa Família.
No cenário dos beneficiários que recebem até dois salários mínimos e que possuem algum membro familiar recebendo o benefício, a avaliação caiu em 10 pontos percentuais. Em novembro, 63% consideravam a gestão de Bolsonaro ruim/péssima, mas o número caiu para 53% em janeiro de 2022.
Entre os que consideram a gestão do chefe do Executivo Federal positiva, o percentual cresceu de 13% para 17%. No entanto, a avaliação regular também passou por melhorias, sendo elevada de 22% para 28%. Na pesquisa também é possível observar que a rejeição ao presidente teve uma queda nas duas regiões mais precárias do país, ou seja, no Norte e no Nordeste.
Entre o período de dezembro e janeiro, estas foram as únicas regiões do país que contabilizaram uma queda na avaliação negativa do Governo Federal. Na região Norte, a avaliação negativa de Bolsonaro caiu de 50% para 42%. Por outro lado, a aprovação passou de 20% para 25%. Enquanto isso, no Nordeste, a rejeição caiu em cinco pontos percentuais, passando de 61% para 56%. Já as positivas cresceram na mesma intensidade e foram de 14% para 19%.
Auxílio Brasil
O Auxílio Brasil no valor de R$ 400 foi fixado até dezembro de 2022. Os beneficiários que começaram a receber valores reduzidos em 2021 já estão ansiosos pelo início do calendário de pagamentos atual.
Mas não há com o que se preocupar, pois o primeiro pagamento do Auxílio Brasil terá início na próxima terça-feira, 18. Segundo informações do Ministério da Cidadania, três milhões de novas famílias foram incluídas na nova etapa do programa de transferência de renda substituto do Bolsa Família.
Na oportunidade, a pasta afirmou que essa ampliação foi capaz de zerar a fila de espera composta por beneficiários elegíveis ao programa ainda em 2021. A partir de agora, o Auxílio Brasil atenderá um total de 17.566 milhões de famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade social. Cada família terá direito a parcelas mensais de, no mínimo, R$ 400. A pasta ainda reforçou que, “o investimento total para os pagamentos supera R$ 7,1 bilhões”.