A população desalentada no Brasil caiu 6,4% no trimestre de junho a agosto deste ano na comparação com o trimestre móvel anterior. Em números absolutos, a população desalentada atingiu 5,3 milhões de pessoas no período. Aliás, havia 368 mil pessoas desalentadas a mais no país entre março e maio deste ano do que no trimestre encerrado em agosto.
Da mesma forma, o percentual de desalentados ficou menor quando comparado ao mesmo período de 2020. A saber, o percentual recuou 8,7% no comparativo anual. Isso significa que 508 mil pessoas a menos se encontravam nessa condição no país no trimestre.
Todos esses dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A propósito, o instituto divulgou as informações nesta quarta-feira (27).
Em resumo, a pandemia da Covid-19 é a principal razão para os resultados. A crise sanitária, decretada em março de 2020, afundou todo o planeta em incertezas e retração econômica. Dessa forma, a população desalentada do Brasil cresceu no ano passado, bem como o percentual de desalentados.
Contudo, foi em 2021 que o país enfrentou o pior momento da crise sanitária, com recordes de casos e mortes. Por isso que há quedas tanto no comparativo anual quanto no trimestral. Inclusive, os recuos das taxas dos indicadores em relação aos primeiros meses deste ano é um indício de melhora da situação do país. E isso vem acontecendo graças ao avanço da vacinação contra a Covid-19.
Empregados do setor público e empregadores ficam estáveis
De acordo com o IBGE, o número de empregados do setor público chegou a 11,6 milhões de pessoas no trimestre de junho a agosto de 2021. A saber, a taxa se manteve estável em relação ao mesmo trimestre móvel de 2020. No entanto, caiu 3,1% na comparação com o trimestre de março a maio deste ano, ou seja, há menos empregados no setor público do que meses atrás.
O IBGE também revelou os dados dos empregadores no período. Em suma, havia 3,8 milhões de pessoas nessa condição no trimestre de junho a agosto deste ano. Nesse caso, a taxa manteve estabilidade tanto no comparativo trimestral quanto no anual.
Por fim, o IBGE informou que a taxa de desemprego no Brasil recuou no trimestre móvel. O nível ficou 1,4 ponto percentual (p.p.) menor que a taxa registrada entre março e maio deste ano.
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