A população desalentada no Brasil caiu 6,5% no terceiro trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior. Em números absolutos, a população desalentada atingiu 5,1 milhões de pessoas no período. Aliás, havia 360 mil pessoas desalentadas a mais no país entre abril e junho deste ano do que no trimestre encerrado em setembro.
Por sua vez, a população desalentada ficou 12,4% menor que a taxa registrada no mesmo período de 2020, quando havia 5,9 milhões de pessoas nessa condição no país.
Da mesma forma, o percentual de desalentados ficou menor quando comparado ao mesmo período de 2020. A saber, o percentual ficou em 4,6%, o que representa um recuo de 0,4 ponto percentual (p.p.) na comparação trimestral. Já em relação ao terceiro trimestre de 2020, houve uma queda de 1,0 p.p., visto que a taxa estava em 5,6% no final de setembro de 2020.
Todos esses dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A propósito, o instituto divulgou as informações nesta terça-feira (30).
Veja mais detalhes do levantamento do IBGE
Em resumo, a pandemia da Covid-19 é a principal razão para os resultados mais expressivos na compração anual do que na trimestral. A crise sanitária, decretada em março de 2020, afundou todo o planeta em incertezas e retração econômica. Dessa forma, a população desalentada do Brasil cresceu no ano passado, bem como o percentual de desalentados.
Contudo, foi em 2021 que o país enfrentou o pior momento da crise sanitária, com recordes de casos e mortes. Por isso que há quedas tanto no comparativo anual quanto no trimestral. Inclusive, os recuos das taxas dos indicadores em relação aos primeiros meses deste ano é um indício de melhora da situação do país. E isso vem acontecendo graças ao avanço da vacinação contra a Covid-19.
Por fim, o IBGE informou que a taxa de desemprego no Brasil recuou no terceiro trimestre. O nível ficou 1,6 p.p. menor que a taxa registrada entre abril e junho deste ano.
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