A população desalentada no Brasil caiu 6,5% no segundo trimestre deste ano, quando comparada à taxa registrada no trimestre anterior. Em números absolutos, a população desalentada atingiu 5,6 milhões de pessoas no país. Assim, manteve estabilidade em relação ao mesmo período de 2020.
Da mesma forma, o percentual de desalentados encerrou o trimestre menor que o observado nos três primeiros meses de 2021. A saber, o percentual caiu 0,4 ponto percentual tanto no comparativo trimestral quanto no anual. Isso porque em ambas as bases comparativas o percentual ficou em 5,6%.
Todos esses dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A propósito, o instituto divulgou as informações nesta terça-feira (31).
Em resumo, a pandemia da Covid-19 é a principal razão para os resultados negativos na comparação anual. A crise sanitária, decretada em março de 2020, afundou todo o mundo em meses de bastante incerteza e retração econômica. Dessa forma, a população desalentada do Brasil cresceu no ano passado, bem como o percentual de desalentados.
Contudo, foi em 2021 que o país enfrentou o pior momento da crise sanitária, com recordes de casos e mortes. Por isso que há estabilidade no comparativo anual, indicando que as taxas seguem elevadas como em 2020. No entanto, a queda das taxas dos indicadores em relação ao primeiro trimestre deste ano é um indício de melhora da situação do país. Aliás, o avanço da vacinação vem permitindo taxas mais animadoras.
Número de empregados do setor público cai em 12 meses
De acordo com o IBGE, o número de empregados do setor público chegou a 11,8 milhões de pessoas no segundo trimestre. Assim, a taxa se manteve estável em relação ao primeiro trimestre deste ano. Entretanto, o número despencou no comparativo anual, com 539 mil empregados a menos no setor público do país.
O IBGE ainda revelou os dados dos empregadores no período. A saber, havia 3,8 milhões de pessoas nessa condição no segundo trimestre. Essa taxa manteve estabilidade tanto em relação aos três primeiros meses de 2021 quanto no comparativo anual.
Por fim, o IBGE informou que a taxa de desemprego no Brasil recuou no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior. O nível ficou 0,6 ponto percentual (p.p.) menor que a taxa registrada nos três primeiros meses deste ano (14,7%). Por outro lado, a taxa ficou 0,8 p.p. maior que o nível observado no segundo trimestre de 2020 (13,3%).
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