A população desalentada no Brasil caiu 10,0% no trimestre de maio a julho deste ano, na comparação com o trimestre móvel anterior. Em números absolutos, a população desalentada atingiu 5,4 milhões de pessoas no período. Aliás, havia 595 mil pessoas desalentadas a mais no país entre fevereiro e abril deste ano.
Da mesma forma, o percentual de desalentados ficou menor quando comparado ao mesmo período de 2020. A saber, o percentual recuou 7,3% no comparativo anual. Isso significa que 426 mil pessoas a menos se encontravam nessa condição no período.
Todos esses dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A propósito, o instituto divulgou as informações nesta quinta-feira (30).
Em resumo, a pandemia da Covid-19 é a principal razão para os resultados. A crise sanitária, decretada em março de 2020, afundou todo o planeta em incertezas e retração econômica. Dessa forma, a população desalentada do Brasil cresceu no ano passado, bem como o percentual de desalentados.
Contudo, foi em 2021 que o país enfrentou o pior momento da crise sanitária, com recordes de casos e mortes. Por isso que há quedas tanto no comparativo anual quanto no trimestral. Inclusive, os recuos das taxas dos indicadores em relação aos primeiros meses deste ano é um indício de melhora da situação do país. E isso vem acontecendo graças ao avanço da vacinação.
Empregados do setor público e empregadores ficam estáveis
De acordo com o IBGE, o número de empregados do setor público chegou a 11,8 milhões de pessoas no trimestre de maio a julho de 2021. A saber, a taxa se manteve estável em relação ao mesmo trimestre móvel de 2020 e ao trimestre de fevereiro a abril deste ano.
O IBGE ainda revelou os dados dos empregadores no período. Em suma, havia 3,7 milhões de pessoas nessa condição no trimestre de maio a julho. Da mesma forma, a taxa manteve estabilidade tanto no comparativo trimestral quanto no anual.
Por fim, o IBGE informou que a taxa de desemprego no Brasil recuou no trimestre móvel. O nível ficou 1,0 ponto percentual (p.p.) menor que a taxa registrada entre fevereiro e abril deste ano (14,7%).
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