A população desalentada no Brasil caiu 3,8% no trimestre móvel de agosto a outubro deste ano na comparação com o trimestre móvel anterior. Em números absolutos, a população desalentada atingiu 5,1 milhões de pessoas no período. Aliás, havia 199 mil pessoas desalentadas a mais no país entre maio e julho deste ano do que no trimestre encerrado em outubro.
Por sua vez, a população desalentada ficou 11,9% menor que a taxa registrada entre agosto e outubro de 2020. À época, havia 683 mil pessoas a mais nessa condição no país.
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Da mesma forma, o percentual de desalentados também ficou menor em ambas as comparações. A saber, o percentual atingiu 4,5% entre agosto e outubro deste ano, o que representa um recuo de 0,3 ponto percentual (p.p.) na comparação com o trimestre móvel anterior.
Já em relação ao trimestre móvel encerrado em outubro de 2020, a queda foi ainda mais expressiva, de 1,0 p.p., visto que a taxa estava em 5,5% no período.
Todos esses dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A propósito, o instituto divulgou as informações nesta terça-feira (28).
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Em resumo, a pandemia da Covid-19 é a principal razão para que os resultados sejam mais expressivos na comparação anual do que na trimestral. A crise sanitária, decretada em março de 2020, trouxe muitas incertezas aos mercados globais e afundou a economia da maioria dos países.
Dessa forma, a população desalentada do Brasil disparou no ano passado, bem como o percentual de desalentados. Muita gente acabou perdendo seus empregos e a renda da população ficou cada vez mais enfraquecida.
Contudo, foi em 2021 que o país enfrentou o pior momento da crise sanitária, com recordes de casos e mortes. Por isso que há quedas tanto no comparativo anual quanto no trimestral. Inclusive, os recuos das taxas dos indicadores em relação ao trimestre móvel de maio a julho deste ano é um indicativo da melhora da situação do país.
Por fim, o IBGE informou que a taxa de desemprego no Brasil recuou no trimestre móvel de agosto a outubro deste ano. O nível ficou 1,6 p.p. menor que a taxa registrada entre maio e julho deste ano e 2,5 p.p. menor que o nível registrado no trimestre encerrado em outubro de 2020.
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