Um caso curioso foi registrado no Distrito Federal. Por lá, a agente da Polícia Civil, Rafaela Luciene Motta Ferreira, foi presa preventivamente, na noite de sexta-feira (06), acusada de perseguir ao menos três de seus ex-namorados.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher foi presa pelo crime de stalking, que significa perseguição em inglês. Segundo a entidade, essa foi a segunda vez que ela foi presa. Isso porque, na última terça-feira (03), ela havia sido detida após tentar impedir o depoimento de um ex-namorado.
Todavia, ela foi liberada após assinar um termo circunstanciado. Em nota, a defesa da policial afirmou que “não se manifesta sobre casos ainda em investigação”.
Também em nota, a Polícia Civil afirmou que a prisão preventiva foi decretada com base em “fatos apurados pela Corregedoria-Geral de Polícia (CGP), relacionados à apuração de crime de stalking praticado pela servidora”.
“O caso cumpre os requisitos previstos em lei, como possibilidade de fuga e obstrução de provas […] Ela ficará separada dos demais presos, isso é uma garantia concedida por lei aos agentes da segurança pública”, informou a Polícia Civil.
Conforme as investigações, em um dos casos, Rafaela chegou a ligar 98 vezes, em um único dia, para um dos ex-namorados. De acordo com a entidade, as queixas datam de 2018, quando o homem conheceu a policial em um aplicativo de relacionamentos. Ainda conforme as investigações, o homem passou a ser ameaçado, quando pediu para terminar o relacionamento.
Em março do ano passado, a policial foi condenada por coação, que é quando se usa violência ou ameaça para favorecer interesse próprio ou alheio, o que teria sido praticado pela agente contra o ex-namorado. Todavia, Rafaela respondeu em liberdade, recebeu pena restritiva de direitos, mas recorreu da decisão.
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