Wellington Claudio Lima, agente da Polícia Penal, foi executado a tiros dentro da casa onde morava no bairro Icuí-Guajará, em Ananindeua, região metropolitana de Belém, na noite de sábado (10). De acordo com as informações, o policial foi surpreendido por dois suspeitos que invadiram a casa do policial quando ele voltava com a família de um shopping. Ele morreu no local do crime, que foi isolado pela Polícia Militar (PM).
De acordo com a PM, em nota, após o crime, que ainda não registrou nenhuma prisão, o corpo do agente foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade.
Também em um comunicado, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou, em nota, “a Coordenadoria de Assistência e Valorização ao Servidor está dando suporte à família e agentes da Central Integrada de Monitoramento Eletrônico e Comando de Operações Penitenciárias estão no local do crime para apoiar as diligências”.
No mesmo sentido, a Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP), da Polícia Civil, disse que já abriu investigação para apurar o homicídio, tendo as “diligências já começado para dar celeridade na identificação e localização dos autores do fato, para que os mesmos sejam presos”.
Também no Pará
Outro caso de ataque no Pará, mas agora sem morte, aconteceu contra um jornalista de Moju, nordeste do estado. De acordo com as informações, Jackson Silva, de 28 anos, sofreu um atentado a tiros na noite desta sexta (9).
Segundo moradores, duas pessoas participaram do crime e atiraram pelo menos sete vezes contra a vítima, que teria sido atingida no tórax e no rosto, quando voltava para casa, depois de ter ido a uma igreja.
Até o momento, ainda não foi divulgado o estado de saúde do jornalista, mas, sabe-se que ele está vivo e acabou sendo levado para um hospital em Belém. O ataque pode ter acontecido pelo fato do jornalista ser engajado em denúncias na cidade e trabalha em um portal local de notícias.
O portal Moju News, que é onde as matérias do jornalista são postadas, publicou uma nota dizendo que “Jackson já havia passado por ameaças, inclusive que vieram a público”. Segundo a Polícia Civil, agentes da entidade realizam diligências para identificar e prender os autores.
Leia também: Transexual morre após ter 40% do corpo queimado por adolescente no Recife