A Polícia Civil revelou, nesta terça-feira (31), que prendeu Valeska Pereira Monteiro, de 27 anos, mais conhecida como “Majestade”. De acordo com as informações, a mulher é acusada de ser a chefe de uma quadrilha no Ceará.
Ainda conforme a corporação, a captura da jovem aconteceu enquanto ela passava férias na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. “Majestade”, que será encaminhada para Fortaleza, capital do Ceará, tem antecedentes criminais pelos seguintes crimes:
- Roubo;
- Associação criminosa;
- Crime contra a fé pública;
- E tráfico de drogas.
Não suficiente, a polícia também apura a denúncia de que ela controla o financeiro e a distribuição de drogas em Fortaleza e na Região Metropolitana da capital cearense.
De acordo com Márcio Rodrigo Gutiérrez, delegado Geral Adjunto da Polícia Civil do Ceará, a corporação estava monitorando os passos de “Majestade” há cerca de oito meses.
“A Valeska vem sendo monitorada pela Polícia Civil há algum tempo e nós identificamos que ela era o braço financeiro desse grupo. Ela fazia toda a contabilidade e fazia o levantamento financeiro desse grupo criminoso que é baseado no Rio de Janeiro, mas também tem os seus tentáculos no Estado do Ceará”, afirmou Márcio Rodrigo Gutiérrez.
Ainda segundo o delegado, a prisão da acusada é muito relevante, pois leva um recado ao mundo do tráfico. “Mostra que enquanto indivíduos estão disputando territórios, mercado e o tráfico de drogas violentamente, os criminosos de alta hierarquia, e que tem poder de comando, usufruem desses recursos financeiros angariados com atividade criminosa”, conta.
“Majestade” estrava foragida
O delegado também explicou que a suspeita, que já havia sido presa em 2014 por liderar uma quadrilha que roubava casas e estabelecimentos comerciais em Fortaleza, estava foragida desde abril deste ano, pois ela arrancou sua tornozeleira eletrônica.
“Nós identificamos passagens dela pelo Rio Grande do Norte, pelo Rio de Janeiro e por fim, no Rio Grande do Sul, em Gramado, onde ela passava férias”, relata o delegado, que finaliza dizendo que, mesmo de longe, a acusada continuava comandando o tráfico na região.
“Identificamos que ela continuava com o seu poder de organização, de deliberação e de decisão e em uma dessas decisões é exatamente essa de distribuição dos territórios para que integrantes do grupo pudessem estabelecer seus comércios de drogas”, finalizou.
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