A passagem de Jair Bolsonaro (sem partido) pela Itália registrou outra confusão nesta segunda-feira (01). Desta vez, o caso aconteceu em Pádua, onde a polícia italiana realizou uma repressão sobre manifestantes contrários à presença do chefe do Executivo no local.
De acordo com as informações, para manter distante os manifestantes contra Bolsonaro, que viajou à região depois de participar de uma reunião do G20 em Roma, a polícia usou um canhão d´água.
Este foi o segundo dia de registros de polícias ou seguranças ao redor de Bolsonaro na Itália flagrados agindo com violência contra pessoas que não estejam no local para apoiar Bolsonaro.
No domingo, assim como publicou o Brasil123, Bolsonaro saiu para caminhar pelo entorno da embaixada brasileira, no centro de Roma. Na ocasião, de acordo com a “TV Globo”, seguranças empurraram e agrediram jornalistas que tentaram se aproximar para fazer perguntas ao presidente do Brasil.
Ainda conforme a emissora carioca, a truculência foi registrada após Bolsonaro tratar de forma hostil os jornalistas, entre eles o correspondente da “TV Globo”, Leonardo Monteiro, que foi empurrado, e jornalistas da “Folha de S.Paulo”, que foram ameaçados.
Bolsonaro cidadão de cidade italiana
Nesta segunda, Bolsonaro viajou para um vilarejo chamado Anguillara Veneta. Por lá, ele recebeu, da prefeitura do local, o título de cidadão honorário, pois foi lá que seu bisavô nasceu.
Em um primeiro momento, a cerimônia estava programa para acontecer na sede da prefeitura da cidade. Todavia, o evento acabou sendo realizado em uma residência do século 17 e recebeu quase 200 convidados – parentes e vereadores do município.
“Estou emocionado por estar aqui. Acho que dá para ver. Daqui saíram meus avós. Tenho o prazer de estar entre tantas pessoas boas”, disse Bolsonaro no início do encontro. O evento foi de acesso impedido para a imprensa.
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