A Polícia Civil do Mato Grosso está investigando a morte de José Pereira Netto, de 81 anos. Testemunhas o encontraram morto, com uma mordaça na boca e uma corda nos pulsos na sua residência em Tangará da Serra, no Mato Grosso. Ele era o ex-patrão de Eine Indiara.
Mas por que é importante saber de quem ele era patrão? É que isso pode finalizar o quebra-cabeça do crime em questão. De acordo com a Polícia, a principal suspeita de fazer tudo isso é justamente Eine. Ela era empregada dele.
Há alguns dias, José demitiu Indiara e ela não gostou nada disso. Não se sabe ao certo o motivo da demissão, mas sabe-se que ela saiu da empresa. De acordo com os policiais, a principal hipótese é que ela decidiu praticar uma vingança.
Mas ela não fez isso sozinha. A história toda começa ainda na sexta-feira (12). Quando a polícia encontrou o corpo, conseguiu prender Fernando Figueiredo. Nesse primeiro momento, todos estavam achando que era um latrocínio, ou seja, um roubo seguido de morte.
Seja como for, dias depois, o leque de suspeitas foi aumentando. A polícia começou a perceber que o patrão sofreu muita tortura antes de morrer e que isso era um indício de que o homem precisava de ajuda para matar o idoso. E foi aí que eles chegaram em Indiara, que já está na prisão.
Morte do patrão
Relações assim podem acontecer em casos extremos entre empregado e empregador. No imaginário coletivo, há uma ideia de que chefes e empregados precisam se odiar e que eles precisam ser inimigos.
Mas isso não é verdade. Pelo menos é o que apontam os juristas em direito do trabalho. Mesmo em casos de muita revolta, o melhor é respirar e tentar um acordo. Se não acontecer, também não tem problema. Basta entrar na Justiça do Trabalho.