A Polícia Civil do Rio Grande do Sul decidiu indiciar seis pessoas pela morte de João Alberto no último dia 19. João Alberto recebeu várias agressões físicas na frente de uma loja do Carrefour em Porto Alegre. O caso virou assunto nacional.
De acordo com a polícia, entre os seis que receberam as acusações, dois são os vigias que mataram João Alberto. Um é o ex-PM temporário Giovane Gaspar da Silva e o outro é o segurança Magno Braz Borges.
Esses dois aparecem portanto espancando João Alberto em um vídeo que circulou pelas redes sociais. Eles estão na cadeia desde o dia do assassinato. Aliás, quem também vai responder pelo crime é a agente de fiscalização do Carrefour, Adriana Alves Dutra.
Ela é portanto quem aparece nas imagens sem agir enquanto o assassinato acontecia. Ela também está na cadeia neste momento. Além desses três, a polícia decidiu indiciar mais três funcionários do Carrefour por participação no crime em questão.
Entre esses três outros funcionários, pelo menos dois tiveram uma participação mais modesta no assassinato. Seja como for, ainda de acordo com a polícia, todos os seis responderão por assassinato triplamente qualificado.
Morte de João Alberto
A morte de João Alberto aconteceu no último dia 19 de novembro. O homem negro, aliás, recebeu vários socos até morrer na frente da loja. Em depoimento, um dos seguranças afirmou que “não teve a intenção de matar o segurança”.
A polícia concluiu o inquérito e enviou o processo para a Justiça. Durante todo esse processo de investigação, eles ouviram mais de 40 pessoas. O processo, no entanto, durou menos do que a média de outras investigações.