A Polícia Federal deflagrou uma operação contra um suposto grupo criminoso que teria fraudado o Auxílio Emergencial e recebido quase R$ 15 mil indevidamente no Rio Grande do Norte.
A operação contou com cerca de 20 policiais federais que cumpriram 4 mandados de busca e apreensão nas cidades de Mossoró, Tibau e Grossos, na Região Oeste Potiguar, nesta quinta-feira (8), dentro da Operação Espúrio.
As investigações tiveram início em fevereiro, a partir da análise de notícias de fraudes ao benefício na Base Nacional de Fraudes ao Auxílio Emergencial, que centraliza todas as contestações dos beneficiários à Caixa Econômica Federal.
Até o momento, de acordo com as informações divulgadas pela Polícia Federal, foram identificados os pagamentos de 28 parcelas indevidas do Auxílio Emergencial, totalizando um prejuízo de mais de R$ 15 mil aos cofres públicos.
“Os envolvidos responderão pelos crimes de furto qualificado e estelionato qualificado, cujas penas, somadas, podem alcançar 14 anos e 8 meses de reclusão”, informou a PF.
Prisão em Uberlândia
Uma pessoa do sexo feminino, que não teve a identidade divulgada, foi detida na tarde de terça-feira (6) ao tentar receber o auxílio emergencial em nome de outra pessoa em uma agência da Caixa Econômica Federal em Uberlândia.
Ela foi detida na agência da Caixa na Avenida Comendador Alexandrino Garcia no Distrito Industrial, depois de ser denunciada. Essa pessoa chegou à agência com uma carteira de identidade que continha dados de outra pessoa, mas que estava com a foto dela.
Uma denúncia de tentativa de golpe foi realizada para a Polícia Civil. Antes de ser abordada, a suspeita ainda foi ao banheiro e dispensou os documentos que usava no vaso sanitário. Porém, uma cópia da identidade usada foi entregue aos investigadores.
A polícia suspeita que ela agia junto com outra pessoa, que ficava no lado de fora da agência e fugiu no momento em que ela foi detida. Ela é de Ituiutaba e declarou estar desempregada, no entanto, não informou se agia sozinha e se já havia cometido o crime outras vezes.
Ela foi encaminhada até a sede da Polícia Federal e autuada por estelionato, que tem pena de 1 a 5 anos de prisão, mas pode ter aumento, pelo fato de ser cometido contra uma instituição pública.
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