Agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, deflagraram, nesta quinta-feira (08), a sexta fase da Operação Revelação, que tem como objetivo identificar e prender suspeitos de armazenar e compartilhar arquivos digitais com pornografia infantojuvenil.
Em nota, a Polícia Civil revelou que, ao todo, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Tanguá e Cachoeiras de Macacu. Até a última atualização da corporação, no final da tarde desta quinta (08), três pessoas haviam sido presas em flagrante e outras sete conduzidas à delegacia para esclarecimentos.
O que faziam os suspeitos
Conforme as investigações, os suspeitos costumavam baixar e compartilhar fotos e vídeos com imagens de crianças com meses de idade e adolescentes praticando sexo explícito de forma passiva ou ativa. De acordo com a Polícia Civil, a ação foi deflagrada simultaneamente nos nove endereços checados durante as investigações.
Os suspeitos envolvidos poderão responder pelos crimes com base em artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que tratam sobre oferecer, trocar, distribuir, divulgar, possuir ou armazenar fotografia, vídeo ou qualquer forma de registro que contenha sexo explícito ou pornografia envolvendo criança ou adolescente. De acordo com a lei em questão, as penas por estes crimes podem variar de um a seis anos de prisão e multa.
Outra operação
Além da Polícia Civil, a Polícia Federal (PF) também executou uma operação visando acabar com os crimes de armazenamento e distribuição de conteúdo pornográfico infantil. De acordo com a PF, agentes da entidade cumpriram um mandado de busca em investigação em Parobé, cidade localizada no Rio Grande do Sul.
No local, os agentes apreenderam dispositivos de armazenamento de mídia, que serão submetidos à perícia, quatro armas de fogo e munições. O suspeito, de 58 anos, é professor em uma escola técnica da região e acabou sendo preso em flagrante pela posse ilegal de arma de fogo. Ele foi conduzido à Polícia Federal em Porto Alegre, onde permanecerá à disposição da Justiça.
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