Existem alguns assuntos que são bastante desconfortáveis de abordarmos. Contudo, é preciso falar sobre as finanças em todos os estágios da sua vida. Por conta disso, o planejamento sucessório não fica entre os assuntos preferidos de muitos investimentos, mas é extremamente necessário fazê-lo para o momento de sua ausência.
Por isso, é extremamente necessário que você faça o seu planejamento sucessório, independentemente da fase da vida que você está. Além disso, você deve fazer isso independentemente do patrimônio que você tem investido ou em outros bens.
O que é o planejamento sucessório?
De uma forma bem simples, o planejamento sucessório é uma forma de você organizar o que acontecerá com o seu dinheiro depois que você se for. Também chamado de “inventário em vida”, essa medida permite que a decisão ocorra dentro de um consenso em família, além de permitir que você participe da reorganização dos seus bens.
Isso é importante porque muitas famílias possuem brigas por conta de heranças deixadas sem o devido planejamento sucessório. Com isso, há um desgaste de relações familiares, bem como processos judiciais que se estendem por muitos anos. Especialistas afirmam que um inventário em vida pode diminuir as intrigas familiares, além de agilizar todo o processo do inventário.
Vale lembrar que toda essa situação exige que você reparta tudo, desde investimentos, até bens, como imóveis, joias. Contudo, você também não pode esquecer da previdência privada e do seguro de vida, caso você tenha. Isso porque esses dois últimos produtos são poupanças de longo prazo e, por isso, dificilmente são usados em vida, com exceção da previdência privada. No caso do seguro de vida, ele cobre os custos em caso de morte inesperada, o que também é uma grande ajuda para os familiares mais próximos.
Como começar o seu?
Para começar o seu planejamento sucessório, o primeiro passo é sempre falar abertamente de finanças em casa. Isso porque o dinheiro normalmente é um problema em famílias que não falam sobre investimentos e famílias que não conhecem a situação financeira dos pais ou dos responsáveis. Contudo, existem especialistas que fazem apenas esse processo.
Por isso, outra dica importante é que você abra o jogo para as pessoas que ficarão com seus bens. Dessa forma, explique tudo que você possui em seu nome, desde empreendimentos, até imóveis, investimentos e poupanças de longo prazo. Após mensurar os valores, entenda como repartir de forma igualitária entre todos os beneficiários e veja se todos concordam. É aqui que você deve agir da forma correta, dado que você terá que mediar as diferentes negociações entre os seus familiares. É preciso ouvir as demandas de cada um dos integrantes da família para tentar entender como solucionar de forma pacífica o planejamento sucessório.
Além disso, é fundamental que você também procure profissionais qualificados em fazer planejamento sucessório para entender os custos de fazer isso em vida. Ainda, você precisa analisar qual é a melhor estratégia legal para que consiga deixar tudo definido para os momentos mais delicados da sua vida.