O Pix veio para simplificar as transferências de dinheiro feitas pelos brasileiros. Cada vez mais pessoas usam essa ferramenta criada pelo Banco Central e ela está sempre sendo melhorada.
Agora, um grande banco está testando uma solução que permitirá fazer um Pix mesmo sem conexão com a internet.
Veja como funcionará a nova função a seguir.
Itaú está testando o “Pix offline”
O Itaú está testando uma nova forma de fazer Pix sem a necessidade de conexão com a internet.
Assim, esta nova função utiliza o pagamento por aproximação mediante um celular habilitado pelo usuário.
Mas, qual o objetivo desta ideia? Bem, essa solução foi criada especialmente para ajudar os 20% da população brasileira que têm dificuldades em se conectar à internet e, por isso, têm problemas para fazer transações financeiras no dia a dia.
Desse modo, essa nova solução usará a tecnologia NFC (comunicação de campo próximo), que permite pagamentos por aproximação e já está presente na maioria dos smartphones disponíveis atualmente.
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Como funcionará?
De acordo com a proposta do Itaú, os usuários poderão realizar transações simplesmente aproximando seus dispositivos móveis do terminal de pagamento, mesmo sem conexão com a internet.
Entretanto, é importante ressaltar que ainda não há data para que essa função esteja disponível para os clientes.
Assim, o processo funcionaria da seguinte forma:
- Para que o Pix offline funcione, é preciso que o recebedor possua um dispositivo conectado à rede;
- O processo de pagamento seria realizado pelo aplicativo, que não precisa de conexão com a internet para autorizar a transação;
- Para realizar a operação, basta aproximar o celular do destinatário e usar a biometria no próprio celular para autenticar o pagamento.
Entretanto, se o recebedor não tiver um celular com tecnologia NFC, o pagador pode gerar um QR Code offline para finalizar o pagamento. Além disso, o estabelecimento precisará ler o QR Code para receber o dinheiro.
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Função do Pix offline pode se expandir para outros bancos
Embora criada pelo Itaú, a função pode ser usada pelo Banco Central e, no futuro, disponibilizada para outros bancos.
No entanto, antes disso, é necessário discutir a padronização da criptografia para garantir a segurança dos dados e fazer ajustes regulatórios para a novidade. Por isso, pode levar um tempo para essa função estar disponível para o público.
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Saiba mais sobre o Pix
Sendo o meio de pagamento mais popular atualmente no Brasil, o Pix obteve um sucesso imenso.
Com isso, vale falar aqui sobre o funcionamento desta ferramenta.
Assim, se por acaso você não sabe como fazer um Pix, nós explicamos!
Bem, existem três formas de fazer um Pix: ler um QR Code, inserir a chave Pix ou inserir dados completos da conta.
Desse modo, para receber um pagamento via Pix, basta a pessoa enviar o dinheiro para sua chave Pix. A chave pode ser o CPF/CNPJ, o e-mail, o número de celular ou uma chave criada para fins comerciais.
Transação em segundos
Além disso, diferentemente de outras formas de pagamento, como TED e DOC, o Pix é mais rápido e pode ser concluído em até dez segundos.
Dessa forma, o pagamento é feito imediatamente, mesmo em finais de semana e fora do horário comercial, já que o sistema funciona sem interrupção.
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