Os clientes dos pequenos negócios do país estão usando cada vez mais o PIX para pagamentos. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o estudo, 42% dos pagamentos recebidos pelos microempreendedores foram realizados por PIX. A saber, a ferramenta superou o pagamento feito por outras modalidades, como dinheiro e cartões de crédito e débito.
Em resumo, a primeira edição do levantamento ouviu mais de 6 mil empresários de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, entre agosto e setembro. A saber, os dados se referem a microempreendedores individuais (MEIs) e micro e pequenas empresas (MPEs).
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Segundo o levantamento, o PIX foi mais utilizado por clientes dos MEIs, com 51% deles afirmando que a ferramenta é a principal forma de realizar pagamentos. Veja abaixo as formas citadas pelos consumidores:
- PIX – 51%
- Cartão de crédito – 20%
- Dinheiro – 15%
- Cartão de débito – 5%
- Outro – 9%
Já entre as MPEs, o PIX foi citado por 28% dos clientes como principal forma de pagamento. Nesse caso, a ferramenta ficou atrás do cartão de crédito, utilizado por 30% dos consumidores das micro e pequenas empresas.
Veja abaixo as principais formas de pagamento recebido por microempresas:
- Cartão de crédito – 30%
- PIX – 28%
- Dinheiro – 10%
- Cartão de débito – 9%
- Outro – 23%
Por sua vez, as pequenas empresas tiveram as seguintes formas de pagamentos:
- PIX – 42%
- Cartão de crédito – 23%
- Dinheiro – 13%
- Cartão de débito – 7%
- Outro – 15%
“Já havíamos percebido esse movimento de crescimento do PIX em pesquisas anteriores e, agora, constatamos que o meio digital vem ocupando, cada vez mais, lugar de destaque entre as formas de pagamento usadas pelos empreendedores”, disse o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
A saber, a pesquisa revelou que as atividades que mais utilizam o PIX são: academias e serviços de alimentação (94%) e oficinas e empresas ligadas à beleza (93%). Por outro lado, as atividades com a menor incorporação ao sistema são: serviços empresariais (71%) e energia (79%).
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