O piso salarial dos professores subirá para o valor de R$ 4.420,55 em 2023, o que representa um reajuste de 15% em relação ao piso do ano passado, que ficava no patamar de R$ 3.845,63.
Vale lembrar que em 2022, o reajuste para os professores foi de 33,24%, passando de R$ 2.886 para R$ 3.845,63.
O piso salarial é definido pelo governo federal, mas os salários da educação básica são pagos pelas prefeituras e pelos governos estaduais.
A saber, a portaria com o novo valor foi assinada nesta segunda-feira (16) à noite pelo ministro da Educação, Camilo Santana.
“A valorização dos nossos profissionais da educação é um fator determinante para o crescimento do nosso país”, escreveu o ministro, ao anunciar o novo valor nas redes sociais.
Piso salarial dos professores
Vale destacar que o piso nacional do magistério representa o salário inicial das carreiras do magistério público da educação básica para a formação em nível médio. Ainda mais, o valor considera uma jornada de 40 horas semanais na modalidade normal de ensino.
É importante mencionar que o piso do magistério deve ser corrigido todos os anos pelo crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, estabelecido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Para 2023, o Fundeb estabelecia o reajuste de 15% no valor.
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Reajuste já tinha sido cobrado
Na semana passada, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) cobrou o Ministério da Educação em relação ao reajuste nos salários dos professores.
Os representantes da entidade citaram que o valor deveria ser reajustado com a publicação de uma portaria, mas, tradicionalmente, estados e municípios só seguem o reajuste após anúncio do MEC.
“A importância do anúncio é para quebrar a resistência dos prefeitos e governadores para reajustar o piso. Como nós estamos já na segunda quinzena de janeiro, precisamos ganhar agilidade em termos de anúncio para quebrar a resistência desses maus pagadores e fortalecer a luta dos nossos sindicatos”, sinalizou na ocasião Heleno Araújo, presidente da CNTE.
Com informações da Agência Brasil
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