O novo piso nacional dos professores, reajustado em janeiro passado pelo Ministério da Educação (MEC), segue mobilizando a categoria em vários estados.
Acompanhe agora os detalhes da reivindicação em cada região.
Piso nacional dos professores
Em Recife, os alunos da rede municipal de Educação acordaram nesta quinta-feira (30), sem aulas. Isso porque mais de 9 mil educadores decidiram paralisar as atividades de maneira imediata.
Na última rodada de negociações entre o sindicato e a prefeitura, foi proposto aos professores o pagamento de 7,5% para o piso nacional dos professores, com aplicação para toda a carreira, a partir do mês de março; e outros 7,45% em forma de abono, a partir de julho, o que não foi aceito pela categoria, que defende o reajuste integral de 14,95%.
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Outras localidades
Já no Maranhão, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e municipais decidiu suspender a greve iniciada em 27 de fevereiro.
Isso após o Tribunal de Justiça maranhense decretar, por unanimidade, a ilegalidade do movimento, que reivindicava um reajuste salarial de 14,95%, percentual dado pelo MEC na portaria de janeiro passado.
A saber, a categoria aceitou a proposta da Secretaria Estadual de Educação de 11%, dividido em duas parcelas, além do cumprimento das progressões e titulações para os educadores, que ficou acordado em reunião junto ao Ministério Público do Maranhão, o Sindicato e a Secretaria.
No Rio Grande do Norte, também motivados pelo cumprimento do reajuste integral do piso nacional para ativos e aposentados, além de outras questões, os professores da Rede Pública do Estado continuam sem data para encerrar a paralisação.
Então, na última terça-feira (28), o governo do estado apresentou a seguinte proposta: reajuste de 14,95% para todos os educadores que estão abaixo do piso nacional dos professores de maneira imediata, com efeito retroativo a janeiro deste ano. Para os demais professores, a proposta é a implantação de 7,21% de reajuste em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, chegando ao percentual de aumento sugerido pelo MEC.
Ainda mais, em outros estados do país, como Rio de Janeiro, Sergipe e Paraná, os movimentos sindicais da categoria vêm realizando manifestações pontuais ou decretando estado de greve, para que o pagamento do piso nacional seja cumprido.
Com informações da Agência Brasil
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