A piscicultura brasileira cresceu 4,3% em 2020, na comparação com o ano anterior. A saber, a produção atingiu a marca de 551.873.845 toneladas no ano passado. Os dados fazem parte da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2020, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento também revelou que a tilápia, nome dado a várias espécies de peixe, permaneceu na primeira posição da produção no país. Em resumo, o Brasil produziu 343,6 mil toneladas da espécie, o que corresponde a 62,3% do total nacional.
Aliás, a região Sul concentrou 48,2% da produção de tilápias do país em 2020. E isso aconteceu, principalmente, graças ao Paraná, que teve mais uma vez a maior produção de peixes no país, posição alcançada desde 2016. A propósito, o estado respondeu por 25,4% da piscicultura nacional. Na sequência, ficaram São Paulo (10,0%) e Rondônia (8,7%), com taxa bem menos expressivas.
Já em relação aos municípios, o maior produtor nacional também fica no Paraná. Em resumo, Nova Aurora, que assumiu o primeiro lugar em 2019, continuou na posição, com uma produção de 19,7 milhões. De acordo com o IBGE, o top três da piscicultura nacional ainda teve o município mineiro Morada Nova de Minas (15,0 milhões) e Toledo, no Paraná (10,6 milhões).
Vale ressaltar que a produção de tilápias se concentra no Sul e Sudeste. Contudo, no Norte, a produção do tambaqui se destacou e ficou em segundo lugar no ranking nacional. Em suma, o Brasil produziu 100,6 mil toneladas dessa espécie. E o Norte concentrou 73,0% do total de tambaqui produzido no país.
Produção de camarão cresce pelo terceiro ano seguido
Por fim, a produção de camarão criado em cativeiro disparou 14,1% em relação a 2019. O total chegou a 63,2 mil toneladas. Em síntese, o Nordeste concentrou 99,6% da produção de camarão do país. Isso quer dizer que quase todo o camarão produzido no país é originário do Nordeste.
A saber, os destaques da região são Rio Grande do Norte (34,2%) e Ceará (33,2%). Já em relação aos municípios, Aracati, no Ceará, retornou à liderança após dois anos em segundo lugar. A produção do município cearense saltou 31,1%, para 3,9 mil toneladas. Já o município de Pendências, no Rio Grande do Norte, caiu para o segundo lugar, com uma produção de 3,7 mil toneladas (-4,5%).
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