Cerca de 400 mil pessoas ainda não fizeram o saque dos valores do PIS/PASEP pagos no ano passado. O Ministério do Trabalho informa que 120.947 pessoas ainda não sacaram R$ 100,54 milhões do PIS, e 279.028 pessoas não retiraram R$ 257,39 milhões do PASEP. Apesar disso, ainda é possível ter acesso a esse dinheiro.
Por isso, hoje vamos entender como fazer o resgate do PIS/PASEP pago no ano passado, além de entender como que isso afeta no seu saque do valor referente aos pagamentos neste ano. Vale lembrar que o ano-base de 2021, pago em 2023, teve início do calendário neste dia 15 de fevereiro.
Como sacar o valor do PIS/PASEP do ano passado?
O Ministério do Trabalho afirma que os trabalhadores que não fizeram o saque do valor no ano passado ainda pode pegar esse dinheiro. Dessa forma, será necessário abrir um recurso administrativo para ter acesso ao valor. Para isso, basta que o cidadão entre em contato através de algum dos canais de atendimento do governo.
Com isso, basta ir aos canais de atendimento do Ministério do Trabalho nas unidades regionais do trabalho, disponíveis em cada região do Brasil. Por outro lado, também é possível fazer ligações para o número 158. Por fim, outra forma de pedir o dinheiro é enviar um e-mail para trabalho.uf@economia.gov.br, substituindo a sigla “uf” pela abreviação do seu estado.
Contudo, não é preciso ter pressa. Isso porque o dinheiro do PIS/PASEP fica disponível por até 5 anos depois do pagamento. Dessa forma, quem não resgatou no ano passado tem até 29 de dezembro de 2027 para pedir o dinheiro. Porém, especialistas em finanças pessoais afirmam que é preciso resgatar, já que o pagamento pode servir para quitar dívidas ou até mesmo começar uma reserva de emergência.
O que afeta no resgate do abono salarial deste ano?
Apesar de ter valores atrasados no PIS/PASEP do ano passado, nada muda para o pagamento que começou no dia 15 de fevereiro para alguns trabalhadores. Por isso, as regras seguem as mesmas, sendo necessário, ainda, solicitar o resgate do abono salarial. Neste ano, o valor máximo é de R$1.302 por trabalhador, referente ao salário mínimo atual.
O calendário do PIS é o seguinte:
- Nascidos em janeiro: 15/02/2023 até 28/12/2023
- Nascidos em fevereiro: 15/02/2023 até 28/12/2023
- Nascidos em março: 15/03/2023 até 28/12/2023
- Nascidos em abril: 15/03/2023 até 28/12/2023
- Nascidos em maio: 17/04/2023 até 28/12/2023
- Nascidos em junho: 17/04/2023 até 28/12/2023
- Nascidos em julho: 15/05/2023 até 28/12/2023
- Nascidos em agosto: 15/05/2023 até 28/12/2023
- Nascidos em setembro: 15/06/2023 até 28/12/2023
- Nascidos em outubro: 15/06/2023 até 28/12/2023
- Nascidos em novembro: 17/07/2023 até 28/12/2023
- Nascidos em dezembro: 17/07/2023 até 28/12/2023.
Já o calendário do PASEP depende do número final da inscrição:
- Final 0: 15/02/2023 até 28/12/2023
- Final 1: 15/03/2023 até 28/12/2023
- Final 2: 17/04/2023 até 28/12/2023
- Final 3: 17/04/2023 até 28/12/2023
- Final 4: 15/05/2023 até 28/12/2023
- Final 5: 15/05/2023 até 28/12/2023
- Final 6: 15/06/2023 até 28/12/2023
- Final 7: 15/06/2023 até 28/12/2023
- Final 8: 17/07/2023 até 28/12/2023
- Final 9: 17/07/2023 até 28/12/2023
Para ter direito ao dinheiro do PIS/PASEP, o trabalhador precisa ter carteira de trabalho assinada há pelo menos cinco anos, consecutivos ou não. Além disso, é obrigatório o trabalhador ter exercido atividade de trabalho formal, ou seja, com carteira assinada, por pelo menos 30 dias no ano-base. Ainda, o cidadão precisa ter recebido salário mensal de dois salários mínimos ou menos nesse mesmo ano (2021). No aplicativo disponibilizado, o governo mostra a quantidade de salários mínimos média para cada trabalhador. Por último, o trabalhador deve ter os seus dados enviados na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) pela empresa onde exerce a atividade remunerada.