Muitos trabalhadores brasileiros aguardam ansiosos a chegada de julho. Isso porque a Caixa Econômica Federal costumava iniciar as liberações do PIS/Pasep no mês, referente ao ano anterior. Na verdade, os brasileiros já consideravam o recebimento do abono salarial na metade do ano como um hábito. Contudo, a pandemia mudou isso.
Em resumo, o PIS/Pasep pago pelo governo federal é considerado um 14º salário para os trabalhadores de baixa renda. Com o valor podendo variar de R$ 101 a R$ 1.212, a depender da quantidade de meses trabalhados, as pessoas não veem a hora de receber o abono. No entanto, a espera tem ficado cada vez mais longa.
A saber, a chegada da pandemia da Covid-19 fez o governo alterar as regras do pagamento do benefício. Assim, em 2021, os trabalhadores não receberam o valor do PIS/Pasep referente ao ano-base 2020. Na verdade, o valor que deveria pagar os brasileiros seguiu para a criação do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm).
Por isso, o pagamento do PIS/Pasep de ano-base 2020 só aconteceu neste ano. E essa será a mesma situação em 2022, ou seja, quem trabalhou no ano passado só terá acesso ao abono salarial em 2023. Da mesma forma, quem está trabalhando agora em 2022 só receberá o benefício em 2024, pelo menos se não houver mudança nas regras do benefício.
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Veja se você tem direito ao PIS/Pasep 2021
Embora a demora para receber o abono seja um verdadeiro balde de água fria, os trabalhadores do país podem aproveitar para fazer novos planos. Por exemplo, muita gente contava com o dinheiro para pagar alguma conta ou comprar algum móvel.
No entanto, como o PIS/Pasep vem sendo pago com um ano de atraso, os brasileiros podem aproveitar o período para pensar melhor. As dívidas devem ser controladas, pois não há dinheiro extra em julho, assim como os gastos podem ser repensados.
Seja como for, o trabalhador que tem direito ao saque do PIS/PASEP precisa atender os seguintes requisitos:
- Ter trabalhado por pelo menos 30 dias no ano de 2021;
- Ter recebido, em média, até 2 salários mínimos por mês com carteira assinada;
- Possuir inscrição no PIS ou Pasep há pelo menos 5 anos, contados até 2021;
- Estar com os seus dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou eSocial.
Em síntese, os trabalhadores formais do setor privado que tiverem direito ao PIS recebem o valor pela Caixa Econômica Federal. Já os trabalhadores do setor público recebem o Pasep através do Banco do Brasil.
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