O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos encerrou o quarto trimestre de 2021 com um crescimento de 7,0%, quando comparado ao mesmo período de 2020. A saber, o resultado foi confirmado por uma revisão dos dados referentes ao período de outubro a dezembro de 2021.
A alta superou bastante o avanço verificado no trimestre anterior, de apenas 2,3%. Além disso, a taxa veio em linha com as estimativas de economistas. Os dados foram divulgados pelo escritório oficial de estatísticas (BEA) do Departamento do Comércio dos EUA nesta quinta-feira (24).
Em resumo, o que impulsionou os dados da revisão foram o aumento nas exportações e nos investimentos em estoques. O avanço dos gastos do consumidor também ajudou no crescimento do PIB americano.
Por outro lado, alguns setores econômicos sofreram com as medidas de prevenção contra a Covid-19 que estavam em vigor na época. Da mesma forma, as suspensões ou reduções nos pagamentos de assistência social a cidadãos e empresas também limitou o crescimento do PIB do país no trimestre.
O Departamento do Comércio dos EUA também revelou que o índice de preços de gastos com consumo PCE, na sigla em inglês), avançou 6,3% em relação ao quarto trimestre de 2020. Já o núcleo do PCE, que exclui preços de alimentos e energia, teve alta de 5% no acumulado anual.
PIB dos EUA afunda com pandemia da Covid-19
O PIB dos Estados Unidos começou 2020 em queda. Em suma, o primeiro trimestre de 2021 chegou ao fim com uma retração de 5,1%. Apesar de intensa, a queda ficou longe do tombo de 31,2% observado no segundo trimestre. Em contrapartida, os dois últimos trimestres do ano tiveram crescimentos de 33,8% e 4,5%, respectivamente.
Dessa forma, a maior economia global encerrou 2020 com uma retração de 3,5%. Este foi o pior resultado desde 1946 e o primeiro recuo anual desde a Grande Recessão de 2007-09. Aliás, entre as grandes economias mundiais, apenas a China conseguiu fechar o ano com um resultado positivo para o PIB.
Em síntese, a pandemia da Covid-19 acabou afundando a economia da maioria dos países no ano passado. Os impactos negativos provocados pela crise sanitária ainda seguem impedindo crescimentos mais expressivos do PIB mundial. Contudo os sinais de melhora vêm aumentando, pelo menos nas economias desenvolvidas.
Leia Mais: Taxa de informalidade alcança 40,7% da população ocupada do Brasil