O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos encerrou o segundo trimestre de 2021 com um crescimento de 6,6%, quando comparado ao trimestre anterior. A saber, o resultado foi confirmado por uma nova revisão dos dados referentes ao período de abril e junho de 2021.
A alta superou o avanço de 6,3% verificado nos três primeiros meses deste ano. No entanto, veio abaixo das estimativas de economistas, que apontavam crescimento de 6,7% no período. Os dados foram divulgados pelo escritório oficial de estatísticas (BEA) do Departamento do Comércio dos EUA nesta quinta-feira (26).
Em resumo, o que impulsionou os dados da revisão foram o investimento fixo não residencial e as exportações. Por outro lado, esses avanços acabaram compensados por queda no investimento fixo residencial, investimento privado em estoque e gastos do governo estadual e local. Da mesma forma, as importações também acabaram revisadas para baixo, ajudando no resultado positivo do PIB.
Veja mais detalhes do desempenho econômico dos EUA
O PIB dos Estados Unidos começou 2020 em queda. Em suma, o primeiro trimestre chegou ao fim com uma retração de 5,1%. Apesar de intensa, a queda ficou longe do tombo de 31,2% observado no segundo trimestre. Em contrapartida, os dois trimestres seguintes registraram crescimento, de 33,8% e 4,5%, respectivamente.
Dessa forma, a maior economia global encerrou 2020 com uma retração de 3,5%, pior resultado desde 1946 e primeiro recuo anual desde a Grande Recessão de 2007-09. Aliás, apenas a China conseguiu fechar o ano com avanço entre as grandes economias mundiais.
Em síntese, a pandemia da Covid-19 acabou afundando a economia da maioria dos países no ano passado. Os impactos negativos provocados pela crise sanitária ainda seguem impedindo crescimentos mais expressivos do PIB mundial. Contudo os sinais de melhora vem crescendo, pelo menos nas economias desenvolvidas.
Por fim, apesar do forte ritmo da retomada econômica dos EUA, os analistas não ficaram tão satisfeitos com dados abaixo do esperado. Isso resultou no mau humor externo, que dominou os mercados globais e impulsionou o dólar.
Leia mais: Índice Nacional da Construção Civil desacelera em agosto