O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro encerrou o terceiro trimestre de 2021 com um avanço de 2,2% na comparação com o trimestre anterior. A saber, a agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, divulgou os dados nesta sexta-feira (29).
Esse crescimento é o segundo consecutivo, após a alta de 2,1% no segundo trimestre, e o maior em um ano. Isso porque o PIB da zona caiu no último trimestre de 2020 (-0,4%) e no primeiro deste ano (-0,3%). Aliás, o avanço no segundo trimestre tirou a zona do euro da recessão técnica, que acontece quando, pelo menos, dois trimestres consecutivos apresentam resultados negativos.
Aliás, a zona do euro já havia registrado recessão técnica no ano passado, pois o seu PIB caiu 3,7% no primeiro trimestre e despencou 11,5% no segundo. À época, a pandemia da Covid-19, decretada em março de 2020, gerava bastante incerteza em todo o mundo. No entanto, o salto de 12,4% do PIB no terceiro trimestre retirou a zona do euro da recessão.
A zona do euro é formada atualmente por 19 países do continente: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia e Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda e Portugal. E o resultado da zona do euro consiste na soma de todas estas economias no trimestre.
França e Itália impulsionam PIB no trimestre
Além disso, a Eurostat ainda informou que o PIB da zona do euro cresceu 3,7% na comparação com o segundo trimestre deste ano. A saber, os 19 países usam a moeda comum europeia. No entanto, a agência também revelou o desempenho da União Europeia (UE).
Em suma, a UE é composta por 27 países. Na região, o PIB cresceu 2,1% na comparação trimestral e 3,9% em relação ao terceiro trimestre de 2020 Em ambos os casos, tanto da zona do euro quanto da UE, o abrandamento das medidas restritivas para conter a disseminação do novo coronavírus possibilitou uma recuperação econômica mais forte.
Os destaques do terceiro trimestre foram França e Itália, cujas economias cresceram 3,0% e 2,6%, respectivamente. Também vale destacar o PIB da Alemanha, maior economia da Europa, que frustrou as projeções de analistas. A economia alemã cresceu 1,8% em relação ao segundo trimestre, avanço menor que a própria alta entre abril e junho (1,9%).
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