O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha cresceu 2,7% em 2021, na comparação com o ano anterior. A saber, os dados preliminares foram divulgados nesta sexta-feira (14) pela Agência Federal de Estatísticas do país. No entanto, haverá revisões no decorrer dos dias, ou seja, o crescimento pode ter sido maior ou menor que o divulgado hoje.
Embora a maior economia da Europa tenha conseguido encerrar o ano em alta, o crescimento não compensou o recuo de 4,6% registrado em 2020. Em resumo, a pandemia da Covid-19 afetou a economia global, e a Alemanha não conseguiu fugir da recessão.
De acordo com a Agência Federal de Estatísticas, a crise sanitária continuou afetando a economia alemã em 2021. Na verdade, a pandemia segue firme em 2022, com os casos explodindo no planeta por causa da variante Ômicron, cuja transmissibilidade é extremamente veloz.
A propósito, a pandemia provocou restrições em diversas cadeias de abastecimentos. No ano passado, o mundo sofreu com a escassez de microchips, que afetou principalmente a indústria automobilística. Assim, a economia de diversos países se viu limitada, uma vez que a produção de veículos ficou muito prejudicada.
Além disso, as medidas restritivas contra a disseminação da Delta no primeiro semestre também afetaram a retomada econômica da Alemanha. Já no final do ano, a Ômicron fez diversos países voltarem a adotar novas medidas de restrição.
PIB da Alemanha encolhe no quarto trimestre
O desempenho da economia alemã não ficou mais forte em 2021 devido ao resultado do quarto trimestre. Segundo projeções de analistas, o PIB da Alemanha deve sofrer retração entre 0,5% e 1,0% no trimestre. Caso isso se confirme, o recuo sucederá dois trimestre seguidos de avanço.
Seja como for, o crescimento da quarta maior economia do mundo em 2021 veio em linha com as estimativas do mercado. Apesar de ter crescido, o PIB da Alemanha continua 2% abaixo do nível registrado em 2019, quando não havia pandemia.
Por fim, a Agência Federal de Estatísticas destacou que o crescimento da economia alemã no ano passado foi impulsionado pela disparada nas exportações. Ao mesmo tempo, o aumento dos gastos públicos também ajudou a compensar as perdas provocadas pelo coronavírus.
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