A Polícia Federal (PF) deve marcar para esta semana um novo depoimento para o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). De acordo com informações do portal “G1”, publicadas nesta segunda-feira (10), o ex-chefe do Executivo deve ser ouvido na quarta-feira (12).
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Ainda conforme o canal, a oitiva de Bolsonaro fará parte dos desdobramentos das investigações que apuram a suposta participação do senador Marcos do Val (Podemos) em uma trama que tinha por finalidade um golpe de estado.
No mês passado, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-presidente prestasse um novo depoimento à Polícia Federal – essa será a quarta vez que Bolsonaro prestará depoimento à corporação neste ano.
Assim como publicou o Brasi1l23, em fevereiro deste ano, o senador Marcos do Val acusou Bolsonaro e também o ex-deputado Daniel Silveira de convocarem uma reunião, isso, no final de 2022, com o objetivo de propor que o parlamentar participasse de um plano de golpe de Estado.
Em junho deste ano, Marcos do Val foi alvo de uma operação da Polícia Federal, que investiga obstrução de investigações sobre os atos golpistas do 08 de janeiro. Na ocasião, agentes da PF encontraram inúmeras conversas dele com Daniel Silveira.
Nessas mensagens, de acordo com a Polícia Federal, existem indicativos de que a dupla agiu em conjunto na tentativa de sabotar investigações relacionadas aos atos golpistas, além de fazer ataques ao STF, à PF e a outros envolvidos nas apurações.
Segundo o portal, os agentes da Polícia Federal também querem apurar qual a real versão das alegações apresentadas por Marcos do Val. Isso porque, durante as investigações, os integrantes da corporação estranharam as várias mudanças de versões do senador sobre a suposta articulação de golpe de estado.
Além de Marcos do Val, quem também já foi ouvido neste inquérito foi Daniel Silveira, que hoje se encontra preso em Bangu 8, no Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro. Ele está detido porque descumpriu medidas cautelares definidas pelo STF – como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais.
Conforme as informações do portal já citado, Daniel Silveira recebeu bem a equipe da PF, mas, na oportunidade, contou uma versão já ensaiada dos fatos que não convenceu os investigadores . “Uma versão muito mal contada”, afirmou um dos investigadores envolvido no caso.
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