A Polícia Federal (PF) revelou no final da noite deste domingo (08) a criação de um gabinete de crise que terá como foco coordenar as ações e identificar os autores dos ataques terroristas de apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.
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Em um comunicado divulgado em seu site, a Polícia Federal relatou que grupos táticos foram mobilizados de vários estados do país para dar apoio às forças de segurança no Distrito Federal. De acordo com a corporação, que informou que a segurança do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será reforçada, também foi mobilizado um Grupo de Bombas e Explosivos da PF para varreduras pelos Três poderes.
Lula em Brasília
Durante os ataques, Lula não estava na capital brasileira, visto que ele estava em Araraquara, no interior de São Paulo, acompanhando os estragos que a chuva fez no local. Na cidade paulista, na ocasião, além de decretar intervenção federal no DF, o recém-empossado disse que o governo descobrirá quem foram os financiadores desses protestos.
A chegada de Lula a Brasília aconteceu no final da noite deste domingo. O primeiro local que ele vistoriou foi o Palácio do Planalto, onde várias salas foram invadidas e depredadas por apoiadores de Bolsonaro. De acordo com as informações, dentre os locais atingidos estão o gabinete de Janja Silva, esposa de Lula. Por outro lado, o gabinete do presidente, que tem porta com blindagem reforçada, não foi invadido.
Até o final desta noite, cerca de 200 pessoas haviam sido presas. Para mostrar união neste momento, Lula, assim como mostrou o Brasil123, convocou uma reunião com governadores. De acordo com as informações, o encontro deve acontecer nesta segunda-feira (09) em Brasília e será feito com o intuito de discutir ações conjuntas para resolver a crise atual.
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