Os preços do petróleo continuam sua escalada em 2022. A saber, a commodity encerrou a quarta semana consecutiva em alta. Em outras palavras, o petróleo não sabe o que é um resultado semanal negativo em 2022, visto que só tem ganhos no ano.
Nesta sexta-feira (28), a commodity encerrou a sessão em leve alta. Os contratos futuros para abril do barril Brent, que é a referência mundial, subiram 0,39%. Com isso, o barril do petróleo fechou o dia cotado a US$ 88,52 na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Da mesma forma, os contratos para março do petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, também subiram no pregão (+0,24%). Assim, o barril avançou para US$ 86,82 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
Na semana, ambas as referências acumularam ganhos superiores a 2%. Inclusive o petróleo chegou a alcançar o maior valor em sete anos na última quarta-feira (26). Já na parcial do ano, tanto o Brent quanto o WTI estão com alta de mais de 13%.
Vale destacar que o petróleo encerrou 2021 com uma alta superior a 50% em relação a 2020. Aliás, muitos pensaram que o resultado aconteceu apenas devido à fraca base comparativa de 2020 por causa da pandemia da Covid-19. Contudo, a commodity vem mantendo o ritmo forte em 2022.
Veja o que mais impactou os preços do petróleo na semana
Os investidores também repercutiram nesta semana a sinalização do Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, sobre a elevação dos juros no país em março. A propósito, o Fed manteve a taxa de juros estável entre 0% e 0,25% no país. OS juros subirão no país devido à inflação elevada, que alcançou o maior patamar em quase 40 anos no país.
Além disso, os investidores também ficaram bastante atentos a iminente invasão da Rússia à Ucrânia, que pode provocar diversos impactos no setor energético global. A situação poderia resultar em interrupções da produção de petróleo, restringindo ainda mais a oferta da commodity.
Por falar nisso, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) não está conseguindo manter o nível de expansão da sua produção do petróleo. Os analistas acreditam que a oferta restrita não conseguirá acompanhar a demanda global, mesmo com o aumento da produção.
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