O petróleo continua com uma ótima performance em 2022. Nos pregões deste ano, a commodity conseguiu fechar quase todos no azul. E isso também ocorreu nesta segunda-feira (17), estendendo os ganhos do petróleo da semana anterior.
A saber, os contratos futuros para março do barril de Brent, que é a referência mundial, subiram 0,49%. Com isso, o barril do petróleo chegou aos US$ 86,48 na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Aliás, o Brent acumula forte alta de 11,28% em 2022.
Da mesma forma, os contratos para fevereiro do petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, também tiveram alta no pregão (+0,51%). Assim, o barril fechou o dia cotado a US$ 84,25 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). No ano, o WTI acumula ganhos de 12%.
Em resumo, ambos os valores já superaram o nível registrado no final de novembro, quando as duas referências haviam tombando mais de 10% devido ao temor provocado pela Ômicron. À época, notícias (ou a falta delas) sobre a nova variante fizeram o preço do petróleo despencar.
No entanto, os recorrentes recordes diários de casos em todo o mundo não afetam mais os preços da commodity. Na verdade, os investidores continuam otimistas com o futuro, acreditando que os impactos provocados pela variante Ômicron afetarão o mercado de petróleo apenas no curto prazo.
Investidores ainda seguem de olho na Opep+
Além disso, os investidores não estão muito seguros em relação à Organização dos Países Produtores de Petróleo e seus aliados (Opep+). Em suma, a entidade decidiu elevar sua produção diária para 400 mil barris em fevereiro.
Contudo, como a oferta segue restrita por causa da pandemia da Covid-19, muitos operadores acreditam que a retomada da produção de petróleo pelos principais países produtores não consiga atender toda a demanda atual.
Vale destacar que a diretora-geral adjunta de acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mariângela Simão, avalia que ainda não é possível afirmar que a pandemia está no fim. Dados sobre a Ômicron só devem sair em março, segundo CEO da Moderna.
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