Após a pior sessão em 19 meses, o petróleo teve leve recuperação nesta segunda-feira (29). A saber, a semana teve início bem diferente do final da semana anterior, mas os ganhos eliminaram uma parte bem pequena do tombo registrado pela commodity no último pregão.
Em resumo, os contratos futuros para janeiro do barril Brent, que é a referência mundial, subiram 1% e fecharam o dia cotados a US$ 73,44 por barril na ICE, em Londres. Por sua vez, os contratos para o mesmo mês do petróleo WTI, referência norte-americana subiram 2,6% na sessão. Assim, o barril fechou o dia cotado a US$ 69,95 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
Na última sexta-feira (26), ambas as referências de petróleo despencaram mais de 10% devido às preocupações com a nova variante da Covid-19, a ômicron. A Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarou como uma variante de preocupação e fez o mercado global afundar.
Preocupações com ômicron continuam elevadas
Vale destacar que, nesta segunda, a OMS também afirmou que a variante representa um “risco global muito alto”. Em suma, a ômicron passou a fazer parte do grupo das variantes de preocupação, juntando-se às cepas alfa, beta, delta e gama.
A saber, estas cinco variantes possuem maior transmissibilidade ou virulência ou até mesmo reduzem a eficácia das vacinas, quando não fazem tudo isso ao mesmo tempo. E as preocupações envolvendo a ômicron se justificam, pois a variante possui dezenas de mutações na proteína spike, “chave” da maioria dos imunizantes.
Contudo, vale ressaltar que “até o momento não se registrou nenhuma morte associada à variante ômicron”, disse a OMS em um documento técnico.
Por fim, alguns analistas afirmam que a forte queda do petróleo na última sexta foi “exagerada”. Isso porque a demanda continua elevada e os preços tendem a se manter elevados nos próximos dias.
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