O preço do barril do petróleo fechou a semana abaixo dos US$100 e isso representa uma excelente notícia para o mundo todo. Isso porque um barril mais baixo significa que o preço da gasolina deve começar a cair e, com isso, os consumidores devem ter um fôlego no bolso. Apesar disso, o dólar pode atrapalhar isso.
Dessa forma, economistas acreditam que o preço da gasolina deve continuar mais baixo do que atingiu nos meses passados. Apesar disso, a queda tem outros fatores importantes que abordaremos a seguir.
Petróleo abaixo de US$100,00
O barril do petróleo foi um dos principais vilões da inflação nos últimos dias. Isso porque com o preço internacional nas alturas, as empresas ficaram com dificuldades de baixar os preços dos produtos finais, que foram repassados aos consumidores. Com isso, o preço do litro chegou a atingir os R$8,00 no Brasil.
Contudo, agora o cenário é diferente. Isso porque os países exportadores de petróleo aumentaram as produções, além de o mercado já prever uma recessão econômica. Dessa forma, o preço das commodities caem, o que é uma boa notícia para os consumidores. Com isso, é esperado que o preço da gasolina comece a cair ainda mais.
Vale lembrar que no Brasil existem outros fatores importantes. Um deles é a incidência de impostos, que diminuiu bastante com a aprovação de leis que limitam o ICMS a 18% em produtos como telefonia, comunicação e alimentação. Por conta disso, o presidente Jair Bolsonaro acredita em uma deflação nos próximos meses.
Apesar disso, existe outro elemento, além do petróleo, que determinará se o preço da gasolina ficará mais baixo ou se ele manterá os atuais patamares.
O outro elemento que influencia na gasolina
Além de analisar o preço do petróleo, economistas ficam analisando outra variável que afeta não só a gasolina, mas todos os outros produtos da economia brasileira. Estamos falando do dólar, que se fica mais alto, encarece os produtos básicos da economia brasileira, incluindo os combustíveis.
E nesse quesito, o cenário atual não é favorável. Isso porque a moeda americana atingiu o maior valores desde o dia 27 de janeiro. Na última sexta-feira, 15, o dólar fechou cotado a R$5,42. No ano, esse valor representa uma queda de 2,77%, mas em relação à menor cotação do ano, a alta é de mais de 17%. Com isso, a gasolina pode baixar, mas economistas apontam que a queda será menor do que se o Brasil tivesse o câmbio controlado. Dessa forma, a queda do petróleo é uma boa notícia, mas o dólar aponta para dificuldades no controle do toda a inflação do Brasil.
Apesar disso, a cotação do petróleo da Petrobrás deve se manter nos atuais patamares, o que sugere um controle dos preços dos combustíveis. Com isso, o preço do litro da gasolina e o diesel não devem apresentar altas fortes nos próximos dias e, com isso, o trabalhador não precisa se preocupar em abastecer os veículos rapidamente, como aconteceu nos últimos meses.