O pretróleo sobe para níveis cada vez mais elevados há quatro semanas. A saber, o preço da commodity disparou nesta sexta-feira (1º) e ficou mais caro pela quarta semana seguida. E isso aconteceu em meio a expectativas com reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) na próxima semana.
Em resumo, os preços dos contratos futuros para dezembro do barril do petróleo Brent, que é a referência mundial, subiram 1,24%, para US$ 79,28, na ICE, em Londres. Com isso, o Brent se aproxima cada vez mais da marca dos US$ 80 dólares de fechamento, registrada pela última vez há quase três anos.
Da mesma forma, os contratos para o petróleo WTI para novembro, que é a referência norte-americana, avançaram 1,13% na sessão. Assim, o barril ficou cotado a US$ 75,88 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
A propósito, o que mais repercutiu no pregão desta sexta foi a reunião da Opep+. “Em vista da forte alta dos preços do petróleo, a Opep+ parece estar pensando se deve expandir sua produção de petróleo em maior medida”, afirmou o Commerzbank, em nota.
Opep manteve sua projeção de aumento inalterada na última reunião
Vale ressaltar que na última reunião da Opep+ a projeção de aumento da produção se manteve inalterada em 400 mil barris de petróleo por dia. Isso aconteceu mesmo com o pedido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para aumentar a produção. Inclusive, a produção no Golfo do México estava paralisada por causa do furacão Ida. Contudo, nem isso fez a Opep+ elevar sua produção.
A oferta limitada tende a elevar os preços do petróleo, ainda mais porque a demanda global continua forte. Em suma, o abrandamento de medidas restritivas por causa da Covid-19 está elevando o consumo de combustível. A liberação das fronteiras para outros países também vem impulsionando a demanda pela commodity.
Por fim, os contratos do barril Brent encerraram a semana em alta de 1,52%. A saber, esse é o quarto resultado semanal positivo para a referência mundial. Já o barril WTI teve um avanço ainda mais expressivo no período, de 2,56%. Nesse caso, o aumento dos preços ocorre pela sexta semana consecutiva.
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