O barril de petróleo ficou um pouco mais barato nesta segunda-feira (15). Em resumo, a sessão começou trazendo ganhos para a commodity, mas essa situação logo mudou de trajetória. E o que provocou essas inversão foi a divulgação de dados vindos da China. Além disso, não há como esquecer o corte de produção do petróleo, que vem atingindo os países há meses.
A decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) em manter o corte da produção da commodity continua pesando nos pregões. Em resumo, grandes produtores estão controlando o bombeamento da commodity de acordo com os seus compromissos. Aliás, a Opep+ revisou para cima a sua projeção de avanço da demanda por petróleo para 2021.
Dessa forma, com uma produção controlada, a oferta cai, o que faz os preços subirem. Por isso mesmo que em pregões recentes o barril de petróleo havia atingido o maior valor desde 2019. Já em relação à demanda, acredita-se num crescimento puxado pela recuperação econômica, com esta impulsionada pela vacinação da população contra a Covid-19.
Apesar destas notícias funcionarem para catapultar os preços do petróleo, a commodity acabou recuando nesta segunda. Outro fator que pesou no pregão veio da China. Em suma, o governo chinês reportou uma aceleração entre janeiro e fevereiro do crescimento industrial do país, superando as expectativas de economistas. Ao mesmo tempo, a produção diária das refinarias da China disparou 15% em relação ao ano anterior.
Já a Arábia Saudita reduziu em até 15% o fornecimento de petróleo para alguns países asiáticos. Na Índia, por sua vez, as necessidades mensais das refinarias foram atendidas.
Preços do petróleo caem
Diante deste cenário, os preços do barril de petróleo fecharam o dia mais baratos. Assim, o barril do petróleo Brent para maio ficou 0,49% mais barato (ou US$ 0,34), cotado a US$ 68,88. Da mesma forma, o petróleo dos Estados Unidos (WTI) caiu no dia (0,33%), o que equivale a US$ 0,22, e o preço do barril chegou a US$ 65,39.
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