O pretróleo encerrou mais uma semana acumulando ganhos. A saber, o preço da commodity teve forte alta nesta sexta-feira (22) e ficou mais caro pela nona semana seguida. E isso aconteceu em meio a expectativas de redução da produção da commodity ao mesmo tempo em que a demanda global só cresce.
Em resumo, os preços dos contratos futuros para dezembro do barril do petróleo Brent, que é a referência mundial, subiram 1,08%, para US$ 85,53, na ICE, em Londres. Com isso, os contratos do barril Brent encerraram a semana em alta de 1,12%. Aliás, o barril alcançou nesta semana o maior patamar desde outubro de 2018.
Da mesma forma, os contratos para o petróleo WTI também para dezembro, que é a referência norte-americana, avançaram 1,52% na sessão. Assim, o barril ficou cotado a US$ 83,76 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). Nesse caso, o avanço foi ainda mais expressivo na semana, de 2,89%
A propósito, o barril Brent ficou mais caro pela sétima semana consecutiva. Já a referência norte-americana está numa sequência ainda maior de altas. A saber, esta foi a nona semana seguida de avanço dos preços do barril WTI.
Produção de petróleo cai enquanto demanda global cresce
Em suma, os principais fatores que vêm impulsionando o preço do petróleo envolvem a demanda e a oferta. Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no mundo, a demanda pela commodity cresce expressivamente. No entanto, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) projeta que os países produtores de petróleo devem entregar menos do que o esperado.
A oferta limitada tende a elevar os preços do petróleo, ainda mais em um momento de forte demanda global. Outro fator que vem elevando o petróleo é a redução da oferta de gás natural. Na verdade, a Rússia afirmou na última terça-feira (19) que não teria condições de ofertar gás natural aos consumidores da Europa por causa de uma crise energética na região.
Por fim, com uma oferta bastante reduzida do gás natural, a demanda por petróleo tende a crescer. Ainda mais no final deste ano, com a chegada do inverno no hemisfério norte. Assim, os preços devem crecer ainda mais, tanto o do gás natural quanto o do petróleo.
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