O petróleo encerrou o pregão desta segunda-feira (10) em queda. Na semana passada, o preço da commodity disparou cerca de 5% com o aumento dos temores globais sobre a sua oferta. Contudo, notícias desta segunda atenuaram as tensões e enfraqueceram a escalada dos preços do petróleo.
A saber, os contratos futuros para março do barril de Brent, que é a referência mundial, caíram 1,07% na sessão. Com isso, o barril do petróleo caiu para US$ 80,87 na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Da mesma forma, os contratos para fevereiro do petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, também recuaram no pregão (-0,84%). Assim, o barril fechou o dia cotado a US$ 78,23 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
Notícias vindas do Cazaquistão e da Líbia enfraquecem petróleo
Na semana passada, os investidores mostraram bastante preocupação com o caos visto no Cazaquistão. Em resumo, o país está vivendo uma das maiores crises desde a sua independência, com protestos generalizados contra o governo.
Aliás, o presidente do Cazaquistão autorizou os militares a atirar para matar na última semana. O governo afirmou que os protestos deixaram 164 mortos em uma semana no país.
Como a situação se mostrava muito crítica, a Rússia chegou a enviar tropas de paraquedistas para tentar amenizar o caos. Além disso, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que os governos da antiga União Soviética podem recorrer a Moscou em casos de protestos, como os do Cazaquistão. E a situação no país parece estar voltando à normalidade.
O mercado de petróleo ficou bastante apreensivo, porque o Cazaquistão produz 1,6 milhão de barris de petróleo por dia. Por isso, havia bastante temor sobre uma possível redução da oferta global da commodity, ajudando a impulsionar os preços na última semana.
Por fim, a Líbia aumentou sua produção diária de petróleo de 200 mil barris para 900 mil barris. Em suma, o Ministério de Energia do país afirmou ter restaurado um grande oleoduto, fortalecendo a produção nacional.
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