O petróleo fechou o primeiro pregão de 2022 em alta firme. Os investidores passaram o dia especulando sobre a reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo e seus aliados (Opep+), que ocorrerá na próxima terça-feira (4). Além disso, seguiram atentos ao avanço da variante Ômicron no planeta.
Na sessão desta segunda-feira (3), os contratos futuros para março do barril de Brent, que é a referência mundial, subiram 1,54%. Com isso, o barril do petróleo fechou o dia cotado a US$ 78,98 na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Da mesma forma, os contratos para fevereiro do petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, também tiveram alta no pregão (+1,16%). Assim, o barril fechou o dia cotado a US$ 76,08 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
Em resumo, ambos os valores estão próximos do nível registrado no final de novembro, antes do tombo de mais de 10% devido ao temor provocado pela Ômicron. À época, notícias sobre a nova variante fizeram o preço do petróleo despencar. Inclusive, os investidores ficaram atentos às novidades envolvendo a Ômicron na sessão.
Nesta segunda, um estudo dinamarquês revelou que a Ômicron possui uma capacidade maior de contornar a imunidade de pessoas vacinadas do que a Delta. Isso explicaria a sua alta transmissibilidade do vírus. Aliás, há quem acredite que o vírus possui a propagação mais rápida da história.
Investidores aguardam reunião da Opep+
O mercado também passou o dia na expectativa para a reunião da Opep+, que ocorrerá amanhã. A saber, muitos analistas acreditam que a organização manterá o plano inicial de aumentar a produção de petróleo em 400 mil barris por dia (bpd) no mês que vem.
No entanto, os Estados Unidos seguem pressionando a Opep+ para que eleve ainda mais sua produção. Apenas amanhã o mercado saberá se a pressão da maior economia do mundo fará efeito ou não na decisão da organização. Considerando as últimas decisões da Opep+, percebe-se que a entidade não costuma ceder a pressões, mesmo que sejam dos EUA.