A Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 54,330 bilhões no segundo trimestre de 2022. A saber, esse é o maior valor nominal desde o quarto trimestre de 2020 (R$ 59,9 bilhões).
Na comparação com os três primeiros meses deste ano, o lucro da estatal disparou 21,9% (R$ 44,561 bilhões). Já em relação ao segundo trimestre de 2021, o lucro da Petrobras cresceu 26,8% (R$ 42,855 bilhões).
Com isso, a empresa fechou o primeiro semestre de 2022 com um lucro líquido de quase R$ 100 bilhões. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve um forte crescimento de 124,6%, passando de pouco mais de R$ 44 bilhões para R$ 98,891 bilhões.
A propósito, o resultado da estatal superou em muito as estimativas de analistas, que projetavam um lucro de R$ 38 bilhões no período, ou seja, o lucro veio 43% acima do esperado.
“Os resultados do segundo trimestre de 2022 mostram a resiliência e a solidez da Companhia, que é capaz de gerar resultados sustentáveis, seguindo com sua trajetória de criação de valor”, disse em comunicado o diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Rodrigo Araujo Alves.
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Presidente Bolsonaro critica reajuste dos combustíveis
Meses atrás, após a Petrobras divulgar o seu balanço sobre o lucro no primeiro trimestre, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os lucros da Petrobras eram “um estupro”. Segundo ele, os altos preços dos combustíveis, praticados à época, beneficiavam os estrangeiros, enquanto a população brasileira pagava a conta.
Bolsonaro afirmou que o aumento nos preços dos combustíveis poderia “quebrar o Brasil”. Além disso, o presidente disse que a margem de lucro da Petrobras estava “gorda e obesa”. À época, ele afirmou que não adiantava “querer atingir o presidente”, criticando aqueles que diziam que os altos preços dos combustíveis era culpa dele.
No entanto, Bolsonaro parece ter mudado um pouco o seu pensamento em relação ao lucro da Petrobras. Há poucas semanas, ele afirmou que o governo quer que a estatal tenha lucro, e não “prejuízos como nos governo Lula e Dilma”.
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