A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (28) a segunda redução no preço da gasolina em dez dias. A saber, a estatal reduziu em 3,88% o valor médio do litro do combustível, que passará de R$ 3,86 para R$ 3,71 nas distribuidoras do país. Os novos preços passam a valer a partir desta sexta-feira (29).
Em resumo, a redução de R$ 0,15 sucede a queda de R$ 0,20 anunciada no último dia 19 pela empresa. Aliás, essa nova redução acontece um dia após a Petrobras anunciar uma nova diretriz para a política de preços dos combustíveis. Esse tema sempre foi alvo de muitas críticas do governo federal nos últimos meses.
Com a nova queda, o preço do litro da gasolina ficará menor que o valor comercializado em 10 de maio deste ano, que era de R$ 3,86.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse a estatal.
Além disso, a Petrobras também reduziu os valores cobrados no querosene de aviação (QAV), na gasolina de aviação e no asfalto. Nesses casos, as reduções começarão a valer no país a partir de 1º de agosto.
AUXÍLIO BRASIL de R$ 600 em 2023 é possível?
Consumidores pagam mais caro pela gasolina
A saber, os preços nas bombas de combustíveis são bem mais altos que os das refinarias. Isso acontece porque há outras variáveis que impactam os valores dos combustíveis, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra. Por isso, a população deve pesquisar os preços mais econômicos.
De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 6,07 para R$ 5,89 na semana passada. Com a redução da Petrobras, o valor deverá recuar ainda mais nos próximos dias.
Por fim, as fortes reduções nos preços da gasolina vêm acontecendo devido à lei federal sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro que limita a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. Nas últimas quatro semanas, o combustível perdeu 20% do seu valor no país.
Leia também: Taxistas com o CPF IRREGULAR podem receber auxílio de R$ 1 mil?