A Petrobras perdeu R$ 184 bilhões em valor de mercado desde o dia 21 de outubro, ou seja, nos últimos 53 dias. A saber, a estatal havia alcançado o maior valor de mercado da sua história no dia 21 de outubro. Contudo, de lá pra cá, esse valor só fez diminuir.
Em resumo, as ações da estatal derreteram R$ 34 bilhões no dia seguinte à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 31 de outubro. Isso aconteceu porque o mercado temia a transição entre os governos federais, que poderia ser bem complicada em várias esferas.
Após essa data, a Petrobras continuou “sangrando” até que, em 9 de novembro, já havia perdido R$ 67,5 bilhões em valor de mercado. Nesse caso, o que mais afligia os investidores era a política de preços que será adotada pelo presidente Lula no ano que vem.
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Além das incertezas com a política de preços, os investidores não deixaram de lado os fatos envolvendo a Petrobras nos governos anteriores do PT. Em suma, a companhia ficou no centro das investigações contra a corrupção nestes governos.
Isso sem contar da gestão petista na companhia, visto que Lula é considerado um líder populista. O temor é que o governo altere a distribuição de dividendos da empresa, reduzindo os ganhos dos acionistas para beneficiar a população.
A queda acumulada nos últimos 53 dias foi tão grande que representa cerca de 30% da perda de valor de mercado de todas as demais empresas listadas na Bolsa de Valores brasileiras. Aliás, essa perda de valor de mercado da Petrobras se refere às ações que a estatal tem listada na bolsa brasileira.
Por fim, vale destacar que os resultados negativos não acontecem apenas devido às preocupações internas. A saber, o mundo continua atento ao risco de recessão econômica global, que afeta, como o próprio nome diz, o mundo inteiro.
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