A Petrobras encerrou 2021 assumindo uma posição que não é pra qualquer empresa. A estatal assumiu a primeira posição no ranking das empresas mais valiosas da América Latina. E a petroleira vem mantendo a posição em 2022. Pelo menos o fez até o fechamento do pregão de terça-feira (4).
De acordo com um levantamento da provedora de informações financeiras Economatica, a Petrobras fechou o pregão de terça com um valor de mercado de US$ 70,6 bilhões. Dessa forma, manteve-se acima da América Móvil, do México, que possui um valor de mercado de US$ 69,3 bilhões e ocupa a segunda posição.
Logo em seguida, aparece a mineradora Vale, que tem um valor de mercado de US$ 66,4 bilhões. Na sequência, estão: Walmart do México (US$ 62,6 bilhões), Mercado Livre (US$ 61,3 bilhões), Marvel Technology Solutions (US$ 59,7 bilhões), Nubank (US$ 44,8 bilhões), Ambev (US$ 42,4 bilhões), Itaú Unibanco (US$ 36 bilhões) e Grupo México (US$ 33,5 bilhões).
Veja mais detalhes da valorização da Petrobras
A disparada no valor das ações da Petrobras em 2021 impulsionou a estatal para o primeiro lugar no ranking da América Latina. Em resumo, o forte avanço dos preços do petróleo no ano passado, de mais de 50%, beneficiou a Petrobras, que viu suas ações saltarem mais de 30% no ano.
Com a decretação da pandemia da Covid-19 em março de 2020, o preço do petróleo afundou para mínimas nunca antes vistas. Contudo, o avanço da vacinação aumentou o otimismo do mercado e fez a commodity acumular fortes resultados em 2021.
Vale destacar que a Petrobras tinha um valor de mercado de R$ 316 bilhões no início do governo Bolsonaro. De lá pra cá, a estatal teve uma valorização de 26,9%. Embora seja bastante expressivo esse crescimento, a petroleira não está com a sua cotação máxima. Isso porque a Petrobras chegou a valer R$ 510 bilhões em 2008.
Em real, o valor de mercado da estatal chegou a R$ 401,1 bilhões após o pregão de terça. Já a Vale atingiu a marca de R$ 377 bilhões e a Ambev de R$ 240,9 bilhões.
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