A Petrobras informou nesta terça-feira (6) que o preço do gás natural ficará mais caro a partir de 1º de agosto. O reajuste, direcionado às distribuidoras, será de 7% em reais por metro cúbico. A propósito, a alta é referente ao último trimestre.
De acordo com a Petrobras, essa elevação acontecerá devido à aplicação das novas fórmulas dos contratos de fornecimento, adotadas há poucos meses. Em resumo, os preços vem seguindo a cotação do petróleo, bem como a taxa de câmbio.
Isso quer dizer que, quanto mais caros estiverem os barris de petróleo e o dólar, mais caro ficará o gás natural. A saber, essas correções de preços acontecem trimestralmente. Aliás, o último aumento anunciado, no trimestre passado, chegou a expressivos 39%. Esta disparada dos preços entrou em vigor em 1º de maio.
Vale destacar que o dólar tombou 11,63% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o real. Por sua vez, os preços do petróleo dispararam cerca de 13% no período, segundo a Petrobras. Isso fez a variação do gás natural ficar bem menos expressiva que a anterior.
Veja o que mais provocou essa disparada de preços
Além disso, o novo preço do gás natural disponibilizado pela Petrobras também foi impulsionado pelo repasse dos custos de locomoção. Neste caso, envolve o transporte do produto até as distribuidoras. Vale ressaltar que a definição dos valores ocorre através da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Por fim, as variações de preços do gás natural, pela Petrobras às distribuidoras, ocorre apenas trimestralmente. Esse intervalo difere das atualizações dos preços de combustíveis, por exemplo, como gasolina, diesel e GLP. Aliás, a Petrobras anunciou na véspera o aumento dos preços tanto da gasolina quanto do diesel.
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