A pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada na manhã de hoje (17), mostra que o presidente Jair Bolsonaro já se tornou uma vítima do auxílio emergencial e que, sem ele, a sua reputação deve entrar em decadência. A rejeição do mesmo já alcançou o limite histórico de 54%. Após a suspensão do benefício, mais de 22 milhões de pessoas se encontram nas zonas de pobreza, um aumento de 30% em relação aos valores anteriores.
A dívida pública já ultrapassou a faixa de R$ 500 trilhões e teve aumento de 0,99% no mês de janeiro. Para que houvesse a aprovação do benefício, deve ocorrer o surgimento da emenda constitucional que prevê uma série de cortes nos gastos governamentais. O intuito inicial era que houvesse um corte de até 25% no salário dos servidores juntamente com o congelamento dos aumentos. A medida não foi bem aceita pelos policiais que se sentiram traídos e desvalorizados. A Receita Federal também ameaçou entrar em greve e permaneceu assim por 48 horas.
Alguns deputados sugeriram que houvesse a retirada dos investimentos mínimos – garantidos pela constituição – sobre a saúde e educação.
Auxílio emergencial e Bolsonaro: quais são os valores?
Os valores podem variar assim como ocorreu nas outras levas. O teto mínimo é de R$ 175 e pode chegar aos seus R$ 375. O valor máximo deve ser enviado para as mães de família que são solteiras. Vale ressaltar que somente poderá receber essa nova leva quem já havia realizado o cadastro no ano passado. Consequentemente, não haverá novos prazos para a inscrição.
Ele deve voltar no mês de abril já que o texto passou por alterações e deve ser votado novamente pelo Senado e passar, após isso, pela Câmara e pelo presidente. Essa é uma tentativa do governo de recuperar a popularidade que foi perdida após o mês de dezembro de 2020.
A mídia está cercando todos os acontecimentos e já foi comprovado que, somente em um mês – em fevereiro -, houve o gasto de R$ 3 milhões em um cartão corporativo sigiloso e da presidência, acredita-se que seja o de Bolsonaro. Os dados podem ser certificados no Portal da Transparência.
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