O jornal “Folha de S.Paulo” divulgou nesta sexta-feira (24) mais informações sobre a pesquisa feita pelo instituto Datafolha relacionada às eleições. Desta vez, o levantamento mostrou que 53% dos brasileiros afirmam que nunca confiam nas declarações do presidente da república Jair Bolsonaro (PL).
55% das pessoas afirmam que não votam em Bolsonaro de jeito nenhum; rejeição de Lula é menor
Este percentual é um pouco menor do que o registrado em maio, mês da última pesquisa. Na ocasião, 56% dos entrevistados disseram que não acreditavam nas declarações de Bolsonaro. Até o momento, o maior percentual foi registrado em dezembro do ano passado, quando 60% das pessoas disseram não confiar no chefe do Executivo.
Segundo o DataFolha, a pesquisa foi feita de forma presencial com 2.556 pessoas com 16 anos ou mais nos dias 22 e 23 de junho, sendo a margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Na ocasião, os entrevistados foram questionados se eles confiam sempre, às vezes, ou nunca nas declarações que são feitas pelo chefe do Executivo. Na oportunidade, essas pessoas responderam da seguinte forma:
- Sempre confia: 17% (17% em maio; e 17% em março);
- Às vezes confia: 29% (26% em maio; e 29% em março);
- Nunca confia: 53% (56% em maio; e 53% em março);
- Não sabe: 1% (1% em maio; e 1% em março).
Bolsonaro bem atrás de Lula
A mesma pesquisa revelou que Bolsonaro tem o pior desempenho em uma pesquisa de intenção de votos de um presidente que pretende se reeleger. Hoje, assim como revelou o Brasil123 na quinta-feira (23), o chefe do Executivo soma 32% das intenções de voto, 15 pontos atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem 47%.
Em todas as eleições passadas, o candidato que buscava se reeleger aparecia na frente no primeiro turno e, no segundo, conseguiu manter a vantagem e se reeleger. Prova disso é que, nesta mesma época, só que em 2014, por exemplo, Dilma Roussef (PT) liderava as pesquisas com 34% das intenções de voto. Em 2006, Lula tinha 44% e, em 1998, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tinha 34%.
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