Números revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (31) mostram que a população desocupada no Brasil ficou em 8,5 milhões de pessoas no trimestre móvel encerrado em julho, o que representa uma queda de 6,3% em relação ao trimestre anterior e um recuo de 3,8% se comparado ao mesmo período de 2022.
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No documento, Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio, relata que “esse recuo no trimestre encerrado em julho ocorreu principalmente pela expansão do número de pessoas trabalhando”. Segundo o levantamento, no caminho inverso, o número de pessoas ocupadas voltou a crescer. Isso, depois de dois trimestres em queda, chegando a 99,3 milhões, o que representa um aumento de 1,3% em relação ao trimestre anterior, com 1,3 milhão de pessoas a mais.
Já na comparação anual, o crescimento foi de 0,7% (mais 669 mil pessoas), o menor dos últimos nove trimestres consecutivos de alta. De acordo com a pesquisa, dos empregados com carteira de trabalho assinada, 37 milhões estão no setor privado, um número estável frente ao trimestre anterior – na comparação anual, houve um crescimento de 3,4%, isto é, mais 1,2 milhão de pessoas.
Por outro lado, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado foi de 13,2 milhões, crescimento de 4% na comparação com o trimestre anterior (mais 503 mil pessoas). O dado ficou estável no ano.
O estudo também mostrou que o número de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2,5% no ano (menos 637 mil pessoas). Já a taxa de informalidade foi para 39,1%, um aumento em relação ao trimestre anterior (38,9%), e queda na comparação com o mesmo período do ano anterior (39,8%).
Quando o assunto são trabalhadores domésticos, constata-se que houve aumento de 3,3% comparando com o trimestre anterior, chegando a 5,9 milhões de pessoas nessa situação – na comparação com o trimestre de maio a julho de 2022, este cenário se manteve.
Por fim, o IBGE ainda mostrou que a taxa média de desemprego no Brasil caiu a 7,9% no trimestre encerrado em julho, o que representa o menor resultado para o mesmo período desde 2014, quando atingiu 6,7%. Quando comparado com o trimestre imediatamente anterior, constata-se que a taxa de desocupados diminuiu 0,6 ponto percentual, após registrar desemprego de 8,5% nos meses de fevereiro a abril de 2023. Já em relação ao mesmo período de 2022, a taxa de desocupação caiu 1,2 ponto percentual.
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