Nesta quarta-feira (26), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, sinalizou que a operação de pente fino que está sendo aplicada no cadastro do Programa Bolsa Família pode gerar uma economia de R$ 7 bilhões aos cofres públicos.
“Estamos revendo o Cadastro Único não para fazer uma economia, mas para ver quem está no cadastro que não tem direito. Especialmente homens solteiros que estão trabalhando, que muitas vezes vão para a informalidade para poder ganhar os R$ 600. Podemos ter uma economia de até, já chegamos em um número significativo, R$ 7 bilhões”, afirmou Tebet.
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Foco do pente fino do Bolsa Família
Como tem sido veiculado constantemente aqui no Brasil 123, desde março o governo federal tem promovido uma revisão cadastral no Bolsa Família, que tem sido apelidada popularmente de “pente fino”.
Ainda mais, de acordo com Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), somente em março, foram excluídos 1,4 milhão de beneficiários do programa.
Agora, neste momento, a revisão é focada nas chamadas famílias unipessoais, ou seja, aquelas nas quais o cidadão declara que mora sozinho.
Dessa forma, o governo cruza os dados do Cadastro Único com outros programas do governo, para verificar se as informações prestadas são verdadeiras. Assim, determina quem pode ou não continuar recebendo o Bolsa Família.
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Novos beneficiários poderão entrar?
De acordo com o governo federal, o objetivo da operação de pente fino do Bolsa Família não é penalizar ninguém, e sim garantir que esteja enquadrado no programa quem de fato atenda aos requisitos e quem realmente precisa do dinheiro.
Desse modo, após a notificação ao cidadão (por SMS ou aplicativo CadÚnico ou Bolsa Família) que precisa esclarecer informações, concede um período para que as atualizações sejam feitas, antes de efetivamente suspender o benefício.
Então, diante da comprovação de sua situação, estando tudo regular, o cidadão vai receber o pagamento retroativo do Bolsa Família, recuperando as parcelas do tempo que tenha ficado bloqueado.
No entanto, se ficar comprovado que o beneficiário burlou as regras, terá o pagamento cancelado imediatamente.
Com isso, sobra orçamento para atender aqueles que estejam dentro dos critérios de elegibilidade do Bolsa Família.
Portanto, sim, novos beneficiários poderão fazer parte do programa de transferência de renda do governo federal.
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