O número de novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos segue sua tendência de queda. No total, as solicitações chegaram a 385 mil na semana encerrada em 31 de julho. A saber, a quantidade veio em linha com as projeções de economistas, que indicavam 384 mil novas solicitações no período.
De acordo com o Departamento de Trabalho dos EUA, que divulgou os dados nesta quinta-feira (5), os novos pedidos caíram 14 mil em relação à semana anterior (398 mil). Além disso, as demissões no país em julho caíram para o menor nível em mais de 21 anos. E isso aconteceu, principalmente, por causa da escassez de mão de obra no país, o que fez as empresas manterem seus trabalhadores.
Em resumo, a pandemia da Covid-19 fez os pedidos de auxílio-desemprego dispararem nos EUA no ano passado. A título de comparação, o pico de solicitações durante a crise entre 2007 e 2009 chegou a 664 mil. No entanto, esse nível representa menos de 10% do recorde de 6,867 milhões de pedidos registrados na semana encerrada em 28 de março de 2020.
Empresas sofrem para encontrar mão de obra nos EUA
Os novos pedidos de auxílio-desemprego estão caindo, mas isso não significa que a taxa de desemprego também está seguindo o mesmo ritmo. Na verdade, a economia norte-americana está sofrendo com uma forte escassez de trabalhadores. Atualmente, há cerca de 9,5 milhões de desempregados no país. E os cheques de US$ 300 estavam encorajando os americanos a permanecerem em casa e não procurarem emprego.
Em suma, essa realidade ocorre devido a diversos fatores, principalmente a disponibilização de benefícios robustos aos desempregados e a dificuldade em conseguir creches para os filhos. Ao mesmo tempo, o medo de contrair o novo coronavírus também faz muitos americanos continuarem em casa.
Por fim, mudanças de carreira e aposentadorias relacionadas à pandemia da Covid-19 também são outras razões que estão enfraquecendo a busca por emprego nos EUA.
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